Labanta Braço… artistas negros unem-se em compilação histórica contra o racismo

Num ano marcado por ações racistas e desrespeito pelos direitos humanos (com mediatismo e sob a luz das câmaras) deste e do outro lado do oceano, somos obrigados a refletir mais sobre o tratamento que a comunidade negra recebe de instituições e pessoas que deviam estar mais preocupadas em protegê-la do que em marginalizá-la.

A plataforma Rimas e Batidas (rimasebatidas.pt) e o programa de rádio Raptilário (nitfm.pt/programas/raptilario) querem fazer mais. Por isso, lançaram “Labanta Braço”, compilação instrumental solidária criada por artistas negros desafiádos e que se juntaram nesta causa que é de todos. Por George Floyd. Por Bruno Candé Marques. Por todas as vítimas do racismo e da opressão social. Pela mudança, paz e justiça. Labanta Braço.

 

Esta é a banda sonora de uma revolução social, um grito a favor da igualdade e a uma só voz — mesmo que encontremos por aqui artistas de géneros, idades, passados e contextos tão diferentes.

 

Alexandre Francisco Diaphra, Ângela Polícia, Arekkusu, Bambino, Blaeckfull, Cachupa Psicadélica, Danykas DJ, Deejay Télio, DJ ADAMM, DJ Lycox, DJ Marfox, DJ Núcleo, DJ Satelite, Dotorado Pro, El Conductor, FRXH, herlander, Jackpot BCV, Juzicy, Kilú, Macaia, Mizzy Miles, Nástio Mosquito, Nel’Assassin, Nelsoniq, Nídia, Nigga Fox, Nzhinga, oseias., PHOEBE, prétu, rkeat, Wake Up Sleep, Slow J, Studio Bros, Tóy Tóy T-Rex and Young Max são os artistas que participam em Labanta Braço.

 


Nesta primeira fase, a compilação promovida pelo Rimas e Batidas e pelo Raptilário está disponível exclusivamente no Bandcamp.

É solicitada a contribuição solidária de todos — basta 1 euro para adquirir o formato digital. No entanto, é possível ouvir gratuitamente as 37 faixas que compõem esta compilação inédita, e histórica, em Portugal.

Todas as receitas angariadas irão ser doadas à associação SOS Racismo.

A capa foi ilustrada por Diogo Carvalho, com design de João Bettencourt.

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