João Gil & Tatanka… primeira de cinco tertúlias na Casa da Música

Ontem, dia 22 de setembro de 2021, pelas 21 horas, decorreu na Casa da Música, no Porto um grande momento de músicas e conversas, sendo o anfitrião, João Gil. O espetáculo, “Caixa de Luz, assim denominado, uma vez que todas as músicas interpretadas são acompanhadas por uma série de imagens da artista plástica, Ana Mesquita.

João Gil é um ótimo conversador, é uma pessoa que está dentro da realidade dos nossos dias, do que se passa fora e dentro do nosso país, e como o próprio diz “um otimista por natureza”.

Enaltece a Invicta que tem tão bons compositores, músicos, e de onde surgem tão bons artistas e bandas. Começa por interpretar temas como, “A Seita Tem Um Radar” ; “Memórias De Um Beijo”; “Tudo Contigo”; “O Zorro”.

Desta primeira parte, destaco os temas “Razão De Ser”, interpretado com Ana Mesquita, foi um momento lindo; “Timore “Perdidamente, acompanhado, como não podia deixar de ser, pelo público. Destaco, também, a segunda parte desta reunião, quase familiar, pelo à vontade dos seus intervenientes, em que o anfitrião partilha o palco com o seu convidado, Tatanka.

Tatanka enche o palco só com a sua presença descontraída, ou como referiu João Gil sexy mother fucker”. É impossível ficar indiferente à voz inconfundível de Tatanka, tem um timbre e uma sonoridade, únicas, a sua voz prende-nos num abraço apertado, embala-nos, acaricia-nos o coração. Que grandes momentos musicais com os temas, em conjunto com o Mestre João Gil, “Deixa-te Ficar Na Minha Casa”; “Senta-te Aí”; “Fim do Mundo”, e por último, “Rádio”, Tatanka a solo.

Uma breve conversa com três professoras que se encontram a assistir a esta excelente tertúlia, para introduzir um outro convidado, Rafael Gil, seu filho, músico, que acompanha o pai com a guitarra elétrica nos temas “O Cheiro Dos Livros”, “A Fisga”, “Postal dos Correios”, entre outros. Já no encore interpreta “Quântica” e com todos os convidados em palco, “Loucos De Lisboa”.

Foi espetacular a todos os níveis, não posso deixar de voltar a frisar o trabalho de Ana Mesquita, magnífico. Foi, sem sombra de dúvida, uma noite especial, via-se no rosto daqueles que tinham assistido a este espetáculo que estavam contentes, felizes. Eu, amei de paixão!

Reportagem: Ana Cristina
Fotografias: Sergio Magalhães

Partilha