Já chegou “Requiem for Empathy”… o novo álbum de Moullinex

Escrito durante um período de perda pessoal e incerteza, “Requiem for Empathy” é composto por paletas sonoras de índole mais pessoal e emotiva. O novo trabalho de Moullinex teve estreia sexta feira, 30 de Abril, e já conta com as datas de apresentação ao vivo em Lisboa e no Porto.

O novo álbum chega aos palcos a 4 de Junho, na Culturgest, e a 9 de Junho, na Casa da Música.

Depois do sucesso do single de apresentação do álbum “Requiem For Empathy”, Moullinex aproveitou o confinamento para gravar o tema “Luz”, cujo videoclipe foi filmado com binóculos e amigos à varanda.

 

Luís Clara Gomes celebra assim o lançamento do seu quarto álbum pela Discotexas, e conta com as mais especiais colaborações. Desde GPU Panic no primeiro single e em “Inner Child”, Ekstra Bonus em “Ven”, Sara Tavares em “Minina di Céu”, e ainda Selma Uamusse em “Ngoma Nwama”, este álbum de 11 faixas conta ainda com a participação de Afonso Cabral em “Hey Bo” e revela uma combinação de artistas que redefinem a cena musical de Lisboa, ao se conectarem com múltiplas expressões culturais onde a capital portuguesa é naturalmente o seu ponto de encontro.

 

Moullinex explica como surgiu “Requiem for Empathy”:

Há algum tempo, uma sensação de desgraça iminente começou a querer entrar. Ainda antes do início da pandemia, passei por um período de perda pessoal e ansiedade e, em vez de negá-lo, decidi abraçar todos estes tons cinzentos e deixá-los fazerem parte de mim. Convidei a escuridão a entrar no meu trabalho onde, primeiro, substituí a cor pelas sombras, o glitter por texturas e, por fim, a felicidade por melancolia. À medida que as sombras surgiram sobre o que antes estava totalmente iluminado, novas questões emergiram. O que significa agora dançar? Porque ainda queremos dançar na escuridão? As sombras surgem apenas na existência de uma fonte de luz. Luz essa que nos traz paz e conforto, como um mantra para escapar da nossa mente e corpo. Eventualmente essas experiências começaram a ganhar forma em temas. Alguns desenvolvidos por mim, muitos em colaboração com outros, mas todos convergem numa narrativa que faz sentido como um todo. Subitamente, tinha um álbum novo nas mãos, sem nunca o ter previsto. Um álbum que espero que vos traga tanta luz quanto me trouxe a mim.

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