Cura e Libertação, delírio súbito, sem massagem, imagens dinâmicas, sons em transe, corpos e cosmos, derretidos, sendo um e todos, são as palavras que caracterizam este regresso a Paredes de Coura dos Brasileiros de Goiana.
A música fez-se para ouvir e para sentir, premissa importante nas apresentações dos Boogarins.
São rock psicadélico com grooves de percussão estáveis, guitarras que dominam repetições melódicas sobre os vocais e a reverberação.
Que não é tradição de rock psicadélico brasileiro é certo, mas os Boogarins não parecem querer seguir tradições, procurando antes reinventar a música popular brasileira, mesmo sem “6.000 dias”
Fotografias: Paulo Homem de Melo
Reportagem: Sandra Pinho
