Se há banda que não envelhece, é esta. As marcas físicas, da passagem do tempo, são visíveis nos elementos da banda, mas o estar em cima de um palco, a performance, o colocar o público a cantar, a dança e a saltar continuam como há cerca de 40 anos atrás.
Todos vibraram com os temas “Mais Vale Nunca”, “Vídeo Maria”, “Pronúncia do Norte”, “Dunas”, “Ana Lee”, “Sangue Oculto”,…, são temas que não esquecemos, ficam sempre guardados na nossa memória, ou porque marcam um momento especial da nossa vida, ou porque nos identificamos com o tema.
Não vou destacar um tema específico, vou destacar dois elementos da banda que eu sempre admirei, e que continuam iguais, nem a ternura da idade mais adulta transmutou, Rui Reininho, e o seu humor negro, e Tóli, guitarrista, pianista, baterista e acordeonista, continua a tocar de forma excecional.
A prestação dos GNR foi fantabulástica, foi, para mim, o momento da noite, mas eu sou suspeita, uma vez que eu valorizo, sempre mais, o que é português.
Reportagem: Ana Cristina
Fotografias: Sérgio Pereira
