Festival A Porta 2018 com novidades…

Um mês e duas semanas para a 4ª edição do Festival A Porta. O festival de Leiria vem reforçar a sua posição como palco artístico de sinergia com a comunidade local que se abre ao país, beneficiando de um momento áureo na produção criativa e artística feita na cidade. A Porta adiciona agora ao seu cartaz musical, os lisboetas Primeira Dama e Urso Bardo, e o norte americano Emperor X. Depois de confirmadas as presenças de Dead Combo, BongaConan OsirisThe ParkinsonsMemória de PeixeNice Weather for Ducks e Blue Crime, juntam-se agora mais 3 vozes para encher de cultura e arte a cidade do Lis. O Festival A Porta revela o melhor de Leiria,  propondo vários roteiros culturais com artistas locais, nacionais e internacionais, fortalecendo a inclusão de diversas comunidades e experiências, numa verdadeira plataforma intergeracional e multidisciplinar.

Chad Matheny é Emperor X. Conta com 6 álbuns, sete EP’s, muitas tournées pela Europa e Américas e o hábito de disponibilizar os seus trabalhos – gravados em cassete – em diversos pontos de Geocaching. Animal de palco, recorre a uma guitarra e, por vezes, a uma caixa de ritmos que utiliza aplicada ao ombro. A música de Emperor X é lo-fi e vem carregada por uma  obsessão temática por literatura modernista e as infraestruturas de transportes. Matheny vive actualmente em Berlim, onde gere um espaço dedicado ao jazz experimental, e faz voluntariado como instrutor de música e tecnologia, num programa de apoio a jovens refugiados.

Urso Bardo é uma banda instrumental formada em Lisboa em 2014. A sua música está profundamente enraizada em torno de melancolia e saudade,  combinando melodias lentas com guitarras distorcidas, e criando uma banda sonora para uma road trip sem mapa. Populares na cena musical underground lisboeta, o seu primeiro disco (homónimo) foi lançado pela Raging Planet, em Março de 2016.

Primeira Dama é o lugar da voz de Manel Lourenço, com dois álbuns em carteira: Histórias por contar (2016) e Primeira Dama ( 2017). Primeira Dama são canções sobre Lisboa, raparigas, e citações a Lena D’Água. Do seio da Xita Records e da Maternidade, dois colectivos chave na revitalização do DIY musical da capital, sai um orgão ligado a uma poesia imensa, que cria um todo simples, directo, inocente, e do mais urgente da nova música portuguesa.

De 16 a 24 de Junho, Leiria recebe música, exposições, jantares temáticos, arte nas ruas e workshops para crianças. O Festival A Porta abre casas, igrejas, lojas, jardins, teatros e ruas inteiras ocupando os cenários da histórica Rua Direita,  o central Jardim Luís de Camões e o Parque do Avião. Juntam-se ainda o Teatro José Lúcio da Silva, o Jardim da Vala Real, o antigo edifício da EDP  e várias casas privadas. Meia Dúzia e Meia de Gatos Pingados, o coletivo que põe de pé o festival, promete muitas novidades e anúncios no decorrer das próximas semanas.

 

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