DJ Vibe lança o seu primeiro disco de originais

Ao fim de mais de quatro décadas a comandar as pistas de dança dos melhores clubes e festivais do mundo inteiro, o que resta fazer ao mais histórico DJ nacional? Lançar-se numa nova aventura com a mesma curiosidade e emoção que o fez apaixonar-se há 42 anos: o resultado chama-se “Frequências” e é o primeiro álbum em nome próprio de DJ Vibe.

A musa da criação surgiu num ímpeto para o qual nem o próprio DJ Vibe estava preparado – ou alerta. Sentou-se ao computador e começou a brincar, a sorrir com a música que lhe saía da mente e se concretizava em forma de canção.

Sucediam-se os sons, manipulados e conjugados de forma complexa, complexamente imponentes, complexamente impactantes. De um ímpeto, apercebeu-se que tinha em mãos algo verdadeiramente diferente do que tinha feito até então: estas frequências eram também todas elas distintas. Estes sons manipulados apontavam em direcções diversas mas tinham algo que os unia – a sua assinatura. Depois de vários registos em formato de compilação, DJ Vibe entendeu, então, que estava na hora de abraçar um novo desafio, o de se estrear em nome próprio com um registo de originais. O processo de concepção e a aventura que o fez ganhar corpo deixava claro que o título não podia ser outro: “Frequências”.

Empresário, radialista, produtor e pioneiro, quando DJ Vibe assumiu a cabine do seu primeiro clube ainda não tinha idade para votar – mas, 42 anos depois, o fascínio que o levou a enamorar-se pela loja de discos do pai não perdeu uma batida de arrebatamento. Às pistas dos melhores clubes do país e do mundo levou os seus incontornáveis DJ sets mas, agora, chegou o momento de ir ainda mais longe. Eterno apaixonado pela música e pelo cheiro do vinil, agora, vai apaixonar com a sua própria música e o seu próprio vinil.

Liberdade e paixão podem parecer adjectivos genéricos mas definem, na perfeição, o que é “Frequências”. As pistas de dança são santuários de contemplação onde os corpos procuram refúgio para que as almas se possam encontrar. Não importa a religião: em “Frequências”, todos rezam pelo mesmo livro sagrado, o da mais emblemática música de dança. Este pode bem tornar-se o seu supremo evangelho

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