Deborah Colker regressa a Portugal com o seu mais novo espetáculo, “Sagração”. Atualmente a apresentar a primeira ópera da sua carreira no Metropolitan de Nova Iorque, e com agenda intensa no Brasil e no mundo, a diretora e a sua companhia retornam a Lisboa e ao Teatro Tivoli para cinco únicas apresentações de “Sagração”, nos dias 26, 27, 28, 29 e 30 de março de 2025. Na última passagem da cia Deborah Colker pelo mesmo teatro com “Cão Sem Plumas“, em 2023, os bilhetes das quatro sessões esgotaram-se.
Criado a partir do clássico russo “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky, o espetáculo de Deborah Colker adiciona sons e ritmos brasileiros com a energia, vigor e originalidade, que é marca da coreógrafa. Em único ato, “Sagração” mergulha numa reflexão sobre nossa origem, evolução e continuidade no planeta Terra.
“Em 2021, numa conversa com minha amiga-irmã Ana Luiza Marinho, expressei o meu desejo antigo de coreografar “A Sagração da Primavera de Igor Stravinsky”. Ana imediatamente se animou e disse: você pode trazer para o Brasil, para nossa floresta, para as nossas riquezas. Começamos a sonhar com uma ponte entre o clássico e o ancestral, entre os camponeses russos e os nossos povos originários. Quase uma antropofagia com o polêmico russo Stravinsky. Eu queria dançar um Brasil de antes de 1500 e sagrar caminhos evolutivos. O assunto é atual e urgente”, explica Deborah Colker.
O bailado propõe uma reflexão sobre a vida no planeta. Deborah Colker entrelaçou a visão dos povos originários brasileiros ao evolucionismo de Darwin e mitos judaico-cristãos em um único ato de 70 minutos, dividido em 14 cenas.
No palco, destacam-se ainda 170 bambus com quatro metros de comprimento, que, mudam de função: ora são o cenário, ora são armas, ou até mesmo canoas nas mãos dos bailarinos. A direção de arte e a cenografia são de Gringo Cardia. Os figurinos ficam a cargo de Claudia Kopke e a iluminação, de Beto Bruel.
“‘Sagração’ celebra e sagra conquistas humanas. Com ela, concluímos a trilogia primitiva, ancestral e reflexiva precedida por ‘Cão sem Plumas’ e ‘Cura’”, afirma Deborah Colker.
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