Da Luz Collective e Festa do Cinema Italiano apresentam “Vista d’arte”

Nos dias 10 e 11 de abril irá decorrer a projeção Vista d’arte, curada por Da Luz Collective, no Cinema São Jorge, como evento paralelo no contexto da 12ª Festa do Cinema Italiano de 2019. Um programa de 2 dias de projeção de imagens em movimento, estruturado à volta de duas temáticas.

A primeira sessão Para além da obra inclui reflexões sobre as relações estéticas que ligam a arte do passado com as investigações contemporâneas.

A segunda Em frente da obra tem uma dimensão sociopolítica mais marcante, tendo em conta situações como as relações com o território e a atual condição dos fluxos migratórios. Vista d’arte é, portanto, entendido pelos seus curadores como a articulação de dois dos discursos contemporâneos mais significativos para a divulgação das imagens em movimento no contexto português.

 

Para além da obra | 10 de abril às 20h00

No final dos anos noventa Rosalind Krauss (1999) identifica o vídeo (e a televisão) como um meio que pode incluir todos os outros – pintura, escultura, fotografia etc.. De facto, com as obras escolhidas para a primeira sessão, intitulada Para além da obra, identificámos como denominador comum um desdobramento de conceitos e temáticas ligados ora às obras de arte antiga ora à contemporaneidade.  Apresentamos então os trabalhos de Francesca Fini com Skinned (2018), da dupla MASBEDO com Fragile (2016), Patrizio di Massimo com Ritratto dell’artista da vecchio / Portrait of the artist as an old man (2012) e Roberto Fassone e Valeria Mancinelli com The Importance of Being Context (2014).

 

 Em frente da obra | 11 de abril às 20h00

De acordo com Boris Groys, “ser contemporâneo significa estar envolvido na política do próprio tempo” (2017). Portanto, a segunda sessão, Em frente da obra, propõe um enfoque sobre assuntos contemporâneos relacionados, por um lado, com uma consciência centrada nos elementos do território e, por outro, com o fenómeno da diversidade e da integração social. Estas reflexões são transpostas nas recentes obras de videoarte através da utilização e da linguagem do vídeo, entre as quais Intervallo (2009) de Alterazioni Video, Oysters of Naturalization  (2019) de Domenico Mangano e Marieke van Rooy, e Mum, I’m Sorry (2017) de Martina Melilli.

 

 

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