A Brava cresceu sem ser plantada. É uma festa. Uma convocação à ação pela representação de mais mulheres na cultura clubbing. Uma chamada à tomada de palco por mais Curadoras, Dj’s e Artistas para que mais mulheres assumam o seu talento e possam desenvolver-se artisticamente contribuindo para o crescimento de um ecossistema orgânico que tem vindo a escrever vários capítulos pelo mundo.
Brava tem a sua primeira edição no próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher e contará com os DJ set de Bruma, Matilde Castro, Walabi e Saya.
Bruma é cria dos 90’s das periferias da cidade do Porto e cresceu no meio do Hip-Hop e do R&B. A cultura do sampling permitiu-lhe descobrir o mundo do Disco, Soul, Jazz e do House, e os seus DJ sets traduzem-se nisso.
Matilde Castro, tem vindo a deixar a sua pegada musical por onde passa e a enriquecer a cena noturna portuense. Cresceu com uma multiplicidade de referências musicais e com elas surgiu o fascínio pela exploração e mistura de diversos géneros, do Rnb, Hip-Hop, Bounce, Hip House e Funk.
Walabi veio do Brasil, e atualmente reside no Porto. Iniciou-se como DJ com o duo com Zir Mut(e), do qual ainda faz parte. Com fortes influências do Funk e Electro, Walabi tem como foco principal difundir os diversos subgéneros do Funk e promover a sua globalização.
Saya é uma força artística multipotencial, pesquisadora musical e ativista antirracista. Nascida em Santiago de Compostela, de origem palestiniana e radicada no Porto, posiciona-se na cena atual como uma DJ multigénero, influenciada pelos vários mundos culturais e artísticos que a rodeiam. Os seus sets são marcados por ritmos de raiz, com géneros que vão do Kuduro à eletrónica experimental árabe, Gqom, Baile & Rave Funk, Desconstruted club, UK bass, Latin club ou Amapiano. Uma viagem sonora que explora sons de diferentes regiões e lhes dá o reconhecimento e visibilidade das resistências existentes nesses territórios e na diáspora.
Uma noite que promete ser eclética e onde toda a gente é convidada a dançar e a divertir-se!
