“Blood Red Lullabies” é o segundo disco de HOOFMARK

Por vezes quando viajamos até ao nosso interior, conseguimos fazer descobertas que nos podem ajudar a sentir tudo à nossa volta de uma maneira diferente. Não há bom nem mau, correcto ou incorrecto. Há sentir e viver. Viver e morrer e tudo o que possamos experienciar enquanto ser humano consegue ganhar forma e voz através de uma das mais belas formas de arte, a música.

 

Pouco mais de um ano e meio depois do lançamento do seu primeiro longa duração, HOOFMARK regressa aos discos e aos mitos criados, consolidando o seu som orgânico de assinatura – uma dança agitada de correntes particulares de metal, rock e blues a que apelida de evil blues.

A curta distância que separa os dois discos revela um chamamento súbito de novas músicas. Ao longo de oito temas, entre canções dinâmicas, instrumentais que regulam humores e composições épicas, algumas das quais cantadas em português, “Blood Red Lullabies” captura diferentes tonalidades da música, ora na sua forma mais “extrema”, ora na mais subtil. Trata-se de um disco inesperado, coberto de dualidades e paisagens distintas onde cada um pode sentir o desconforto confortante de passear pelo desconhecido sem nunca levantar os pés do chão.

 

Blood Red Lullabies” tem toques pintados a vermelho-sangue marcados pelos rigores da vida e de um futuro incerto, mesclando-se com uma dança agitada e mitos admiráveis que nos ficam a ecoar na mente e ocupam todos os poros do corpo, refletindo a importância de o projeto continuar a contar histórias e criar mitos, dentro e fora da música.

Partilha