Blaya e o seu baile de funk português no MEO Sudoeste

Karla Rodrigues nasce em Fortaleza em 1987, e vem para Portugal com apenas dois meses. O pai perseguia o sonho de ser futebolista e por isso viveram em Mora, Quarteira, Castro Verde e Ferreira do Alentejo, onde a família se estabeleceu. Familiares e amigos tratam-na por Blaya desde os 14 anos.

Aos 16 anos muda-se para Sines e, com 19, para Lisboa. Nos tempos do mIRC ganha a alcunha de Dama, nome que usou enquanto MC – escrevia e cantava hip hop, algo que no Alentejo não tinha muita saída. As primeiras letras e vocalizações de rap, antes de começar a dançar, eram muito ‘underground’ – não existiam mulheres a cantar no tempo dos minifestivais específicos para o ‘pessoal’ do rap, ‘um mundo de homens’. Desde então o mundo mudou e Blaya também…

As raízes brasileiras estão muito presentes e Blaya, no âmbito lusófono, aponta o Brasil como lugar predileto para uma digressão e, quem sabe, a gravação de um álbum ao vivo que ilustraria na perfeição o que se passou na noite do dia 7 de Agosto na Zambueira do Mar

Fotografias / Reportagem: Lucas Coelho

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