Battle Beast ao vivo em Lisboa

Formados em 2008, os Battle Beast venceram o concurso Wacken Metal Battle no ano de 2010, o que lhes valeu um vínculo a um dos maiores selos discográficos da atualidade no mundo de peso, a Nuclear Blast.

No espaço de menos de uma década, a banda correu este e o outro lado do Atlântico, apoiada em quatro discos a que ninguém que goste de heavy metal pode pôr defeito. Em Abril do próximo ano, vão regressar à estrada depois de terem passado grande parte de 2018 a fazer tours – entre as quais se conta uma rota norte-americana com os Kamelot e Delain, assim como passagens por diversos festivais de Verão e uma digressão como headliners na Europa. Com a edição o quinto álbum prevista para o primeiro trimestre de 2019, os músicos preparam-se para fazer mais uma campanha no Velho Continente, que passa por Portugal a 23 de Abril, para uma data única no LAV – Lisboa Ao Vivo, em Lisboa, com os Arion como banda de “suporte”.

Foi já depois de terem assinado com a Nuclear Blast e de terem saído vencedores do concurso de bandas do maior festival alemão de metal, que os Battle Beast lançaram a aplaudida estreia “Steel”, fazendo-se à estrada como apoio aos companheiros de editora e mestres do metal sinfónico Nightwish. Tendo sido recebido com fervor pelo público dos gigantes finlandeses, o jovem quinteto de Helsínquia não mais parou de crescer, sobretudo desde a entrada da vocalista Noora Louhimo em 2012. O lançamento do segundo álbum, auto-intitulado, no ano seguinte, valeu-lhes slots de “suporte” para bandas como Sonata Arctica e Powerwolf, entre outras, propiciando o seu processo de crescimento.

 

Unholy Savior”, o terceiro álbum, entrou para as tabelas de vendas em vários países (#1 na Finlândia, #23 no Reino Unido, #39 na Alemanha) e, mostrando a vontade de “comer estrada”, os músicos embarcaram numa enorme digressão europeia com os heróis suecos do heavy metal Sabaton. Foi também com este disco que o coletivo fez a sua primeira rota como cabeça-de-cartaz. “Bringer Of Pain”, o registo seguinte, reforçou a posição nos tops finlandês e britânico, além de os ter feito chegar às tabelas de vendas em países onde, até então, ainda tinham pouca expressão. A tocar em salas cada vez maiores e em nome próprio, os músicos atuaram também em festivais de renome com o Bloodstock e o Summer Breeze, estabelecendo-se, à força de riffs pujantes, refrões pegajosos e energia contagiante, como uma das mais sólidas forças emergentes do heavy metal moderno.

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