Divino e encantador. Provocador e certeiro. Assim vem Baco Exu do Blues no seu novo projeto “Fetiche”. O EP tem sete faixas já está disponível nas plataformas de música. Uma curta-metragem dirigido por Camila Cornelsen, rodado em São Miguel do Gostoso em Alagoas, traduz ainda mais o conceito desenvolvido.
“Fetiche” é forte e com apelo popular. É ácido e gostoso de ouvir do início ao fim. É mais um trabalho para se tornar refém da imensidão que é Baco Exu do Blues. Na capa, idealizada pelo próprio artista, uma mulher está de costas, na cama, submissa com uma imagem de Baco tatuada. “Eu enxergo as únicas qualidades que a história nos deu como uma forma de castração de humanidade, como limitador do ser. Eu não aceito e nem quero abraçar isso. Não quero ter medo de ser desejado ou achar que isso não é um direito meu. Eu enxergo minhas qualidades e quero poder sentir que estou no imaginário alheio por mais de um motivo. Ocupando mais do que um único lugar e criando o meu próprio espaço”, afirma o cantor e compositor baiano.
Segundo ele, enquanto o seu último álbum “QVVJFA” fala sobre a dificuldade de entender, receber e dar afeto, “Fetiche” já é sobre paixão e desejo. “Somos vistos como seres hipersexualizados, mas não somos vistos como seres bonitos. É como se fisicamente fossemos maiores e melhores, mas só nesse lugar. Um simples desejo carnal que é imposto pra gente. Este álbum é uma defesa contra isso”, define.
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