As marionetas e as formas animadas do FIMP estão de volta ao Teatro Municipal do Porto

Entre os dias 10 e 18 de outubro, o Teatro Municipal do Porto (TMP) acolhe a 31ª edição do FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto.

Nos teatros Rivoli e Campo Alegre serão apresentados sete espetáculos, dos quais duas estreias nacionais e três estreias absolutas.

 

No próximo sábado, 10 de outubro, haverá FIMP em dose tripla no dois pólos do TMP. Às 17h00, o Pequeno Auditório do Teatro Rivoli acolhe a estreia absoluta de O Cheiro do Velhos, uma coprodução luso-cabo-verdiana que junta o Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo e o Teatro de Marionetas do Porto.

O espetáculo é uma encenação de João Branco a partir de um texto de Caplan Neves, escritor que venceu a 2ª edição do Concurso Nacional de Dramaturgia, organizado pelo Centro Cultural Português.

A peça volta a ser apresentada no domingo (11 de outubro), à mesma hora. Também no Rivoli, mas desta vez no Grande Auditório, às 19h00, Olivier de Sagazan apresenta Transfiguration (Transfiguração), uma performance que é “a história do desejo não cumprido do escultor de incutir vida na sua criação”. O artista francês criou o espetáculo em 1998 e, desde então, fez mais de 300 performances em duas dezenas de países. Além das suas criações, colabora com vários artistas de diferentes áreas, da música ao cinema, como a cantora e compositora FKA Twigs ou os cineastas Mario Sorrenti, Ron Fricke, Nick Antosca ou Bartosz Konopka.

 

A fechar o programa de sábado (10 de outubro), o Teatro Campo Alegre acolhe, às 21h00, a estreia nacional de Bad Translation, de Cris Blanco, que propõe converter o cenário num computador analógico e trazer a vida digital para palco. O espetáculo da criadora espanhola pode ainda ser visto na nova sala virtual do “TMP Online”, sendo o primeiro de um programa que reúne uma seleção de projetos filmados e editados propositadamente para serem transmitidos em várias plataformas digitais.

 

No dia 15, às 21h00, o Campo Alegre recebe Uma Coisa Longínqua, do Teatro do Ferro e do compositor Carlos Guedes. Destaque para duas outras estreias absolutas: Lilliput (16, 17 e 18 de outubro, no Teatro Campo Alegre), espetáculo para famílias e escolas de Ainhoa Vidal, artista espanhola a residir em Portugal; e Fibra (17 e 18 de outubro, no Rivoli), de Filipe Moreira e Lola Sousa — projeto vencedor da 4ª edição da Bolsa de Criação Isabel Alves Costa. Por fim, Cratère 6899 (Cratera 6899), de Gwendoline Robin, será apresentado, em estreia nacional, no dia 18 de outubro (domingo), às 18h00, no Subpalco do Rivoli.

O espetáculo nasce do encontro da artista belga com o astrónomo Yeël Naze e o oceanógrafo Bruno Delille, resultando numa performance-instalação sobre as “origens do mundo”.

No dia 17, o TMP e o FIMP promovem uma masterclass gratuita com Gwendoline Robin, sobre as relações entre matéria, o gesto, o espaço e o tempo. A oficina é dirigida a estudantes de Belas-Artes, artistas plásticos e performers.

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