Uma adolescente, a esgravatar a terra com as mãos, desafia a ordem de um ditador autonomeado: Creonte.
Como é que os pequenos gestos têm repercussões em grande escala, seja a de uma casa, seja a de uma nação? Deslocamos o mito de Antígona, a anti-princesa, para as questões do século XXI. Antígona: do pequeno para o grande. Antígona e a Terrível Inocência parte de uma leitura pós-junguiana: a de que só vemos o que podemos ver. E fazemos exatamente o que temos de fazer.
Da necessidade dos pequenos gestos às grandes decisões que nos transformam, que mudam a nossa vida. A cada um o seu papel.
Encenação: Joana Pupo;
Interpretação e co-criação: Afonso Abreu, Ana Sandrina Simões, Clara Santiago, Diogo Lopes, Guilherme Castro, Leonor de Vasconcelos, Palloma Oliveira, Ricardo Lopes, Sarah Le Net, Thaluana de Castro;
Assistência de Encenação e produção: Carolina Freitas;
Coordenação e apoio na Direcção de Actores: Pablo Fernando;
Ilustração para o cartaz: Alexandre Esgaio;
Produção: Espaço EVOÉ.
Teatro do Bairro (Lisboa)
22 a 24 de Junho 2018