A Super Bock Arena no Porto encheu, ontem, dia 27 de agosto de 2022, para um excelente concerto da banda brasileira, de reggae, Natiruts. A banda brasileira, sobejamente conhecida e bastante acarinhada, pelo público português, iniciou o espetáculo às 22:00 e fez vibrar aqueles que se encontravam no recinto.
O último concerto, da banda a que assisti foi no Coliseu do Porto, em 2018, e estava esgotado. Na altura, não conhecia a banda, e fiquei rendida à sonoridade, ao ritmo e também, ao à vontade, empatia que foram criados, quase de imediato. Este concerto não foi diferente, a sonoridade, o ritmo, deram logo vontade de “tirar o pé do chão”. A empatia entre os músicos e o público, as canções entoadas em conjunto, as palmas, os braços no ar, as luzes das lanternas dos telemóveis ligadas foram momentos excecionais, ímpares.
Destaco a simpatia da banda, a performance de todos em palco, por uma questão de gosto pessoal, os momentos a solo do trompete e do saxofone foram geniais. Alexandre Carlo continua um comunicador nato, incentiva o público, fá-lo bater palmas, mover os braços, saltar, vibrar, excelente.
Destaco os temas que todos conhecemos tão bem, como por exemplo, “Sorri, Sou Rei”, “Quero Ser Feliz Também”, “Tudo Vai Dar Certo”, “Beija Flor”, entre outros. O tema do encore foi “Liberdade”, o público cantou, dançou, foi um momento muito bonito, daqueles momentos que são felizes mas, ao mesmo tempo, comovem.
Não posso deixar de referir o cuidado, a simpatia da equipa a trabalhar no Super Bock Arena, sobretudo os seguranças, para comigo, o meu muito obrigada. Para quem não sabe, a vossa jornalista tem mobilidade reduzida, daí o meu agradecimento, pois as barreiras já são tantas, que quando os acessos nos são facultados temos que os enaltecer.
Destaco, pela negativa, o consumo de álcool no recinto do espetáculo, assim como o fumar dentro do recinto. Durante o período de restrições, devido à pandemia, tal não era permitido e o público não deixava de ir aos espetáculos.
Adorei o concerto, gosto muito da banda, da sua simpatia, entrega, foi um grande concerto. No fim do espetáculo, os comentários eram muito positivos, as pessoas estavam felizes, com um sorriso na cara, e isso é o mais importante. Para quem não sabe, a feira do livro está a decorrer nos jardins do palácio, apareçam. Venha o próximo concerto, ou qualquer tipo de evento cultural, temos que apoiar a cultura, porque sem ela ficamos paupérrimos.
Fotografias: Sérgio Pereira
Reportagem: Ana Cristina
