Após o sucesso de “Hamlet” que esgotou duas temporadas em Lisboa, salas nacionais e internacionais, a Companhia do Chapitô volta a casa com a sua nova criação “NAPOLEÃO ou O Complexo de Épico”.
Na procura de entender o homem que foi Napoleão e o fenómeno em torno de si criado, debatemo-nos entre o fascínio e o repúdio. Napoleão é uma figura carismática e controversa. Lança-nos questões ligadas ao poder, políticas e sociais, tão pertinentes hoje como há três séculos atrás.
A sua ambição pessoal, audácia e determinação levaram-no longe, expandindo territórios, apropriando-se dos ideais da Revolução Francesa. Mais tarde, reaproxima-se de valores aristocráticos que antes repudiara, centraliza em si o poder e auto proclama-se Imperador. A sua força de vontade era única. A sua queda foi proporcional à sua ascensão.
Uma vida romanesca que reúne todos os ingredientes para uma boa história. Caberá ao público julgar ou celebrar a figura histórica, o homem que foi Napoleão. A nós cabe-nos a tarefa de contar, procurando com humor e poesia, os reversos da história. Porque todas as moedas têm duas faces: cara ou coroa.
Esta nova criação colectiva da Companhia do Chapitô – a 37ª do seu repertório – será apresentada de 30 de Janeiro a 15 de Março de 2020, de quinta a domingo às 22 horas no Chapitô.
Encenação – Cláudia Nóvoa e José C. Garcia
Dramaturgia – Ramón de Los Santos
Interpretação – Jorge Cruz, Susana Nunes e Tiago Viegas
Sonoplastia: Sílvio Rosado
Figurinos: Glória Mendes
Direcção de Produção: Tânia Melo Rodrigues