O Segundo dia da 50º edição da ModaLisboa apresentou a celebração do Outono/inverno 18/19 pelo imaginário de designers consagrados.
Awaytomars
Dentro da Estufa Fria, os looks eram como as flores coloridas do jardim, transmitir o sentimento de leveza, tranquilidade que paira no ar.
Silhuetas longas e tecidos com movimento remete para o moimento das folhas das árvores. Cores fortes como amarelo, azul, vermelho, rosa, padrões e preto.
Uma coleção que trás as cores que os levam para o tempo quente do verão, para a vivacidade, como o fúcsia, laranja, amarelo, bege areia, roxo, azul pálido, verde mar.
Há uma rotura na divisão das estações, em que são conjugados cores e padrões que criam dinâmicas e movimento, marcada por silhuetas cintadas, longilíneas, e ao mesmo tempo desconstruídas com pormenores de folhos.
Pegou no conceito de modo desportivo e chic ao mesmo tempo, no contemporâneo e modernidade da mulher poder optar por um estilo mais masculino, equilibra a volumetria com a sofisticação. Para uma Mulher orgulhosa, descomplexada, determinada.
Teve silhuetas assimétricas, oversized, e jogou com os volumes e fluidez em alguns dos coordenados, quanto as cores arrojou com o vermelho, azul e prata metalizada.
Transporta para um imaginário dos anos 70, com destaque às cores fortes assim como padrões, com um look descontraído e urbano com os pormenores de sobreposição de blazers ou sobretudos.
Estão presentes as cores neutras como branco, preto, cinzento, bege contrastando com o laranja, azul petróleo, verde musgo e vermelho. Quanto à silhueta é tudo muito alongado, oversized e sobreposições.
Partindo de um poema de Gilda Nunes Barata, a inspiração é as “Raízes”, que remete para uma lembrança, mas sem saudade, a passagem do tempo sem nostalgia e a persistência do sonho com noção de futuro.
As joias utilizadas manifestam as profundezas do mar, com os tons de azul e dourado. Os tecidos manipulados com padrões e brocados, com silhuetas cintadas, mas com movimento e fluidez ao mesmo tempo. As cores predominantes foram o preto, castanho, cobre e azul.
Todos as mulheres foram fonte de inspiração, transpondo a determinação da mulher contemporânea, em que cada mulher tem o seu brilho próprio e o consegue transparecer pela roupa e brilhar ainda mais na sua vida.
Silhuetas clássicas e imensamente femininas foram o que marcaram, com cores e padrões de riscas, os tons azul, verde e o arrojado vermelho salientaram-se.
As grandes cidades, a camuflagens e texturas que as mesmas apresentam, assim como as linhas retas e as luzes que possuem foram o que moveram esta coleção. A conjugação de diversos padrões e sobreposição de sobretudos, enalteceram a coleção.
Os looks seguem a silhueta reta, longa e oversized com as cores preto, azul royal, vermelho, dourado e a cor tendência que são as várias tonalidades de roxo.
Todo o poder da força interior e harmonia individual, une-se num quadro de forma a garantir a subsistência da herança humana. Na 50ª edição da ModaLisboa a Marca Nuno Gama comemora também os seus 25 anos, em que assume o foco sobre a excelência do corte. Esta coleção reafirma o estilo Nuno Gama ao leme da maravilhosa aventura que é a vida humana.
O inicio do desfile foi com uma encenação numa base teatral com o ícone dos Caretos, e com a libertação do eu interior do Ser Humano.
Silhuetas dinâmicas e urbanas com a sobreposição de volumes, a predominância dos variados reflexos azuis não poderiam deixar de estar presentes.
Reportagem de Helena Dias
Fotografias de Paulo Homem de Melo
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