Um Corpo Estranho leva “Homem Delírio” para a estrada

Depois de casa cheia na apresentação da peça Homem Delírio no Teatro São João em Palmela, os Um Corpo Estranho e Ricardo Mondim levam Homem Delírio um pouco por todo o país.

 

A peça, uma produção da companhia Passos e Compassos, alia o teatro físico e a dança à música do terceiro disco de originais da dupla Setubalense, sendo interpretado pelos próprios membros da banda e Ricardo Mondim, a quem cabe também a encenação e o conceito plástico da peça. Homem Delírio é uma narrativa sem texto, para além das letras das canções, que parte da premissa de um universo distópico, em que Abelâmio, a personagem central, se move por entre ruínas e escombros de uma civilização caída, e se vê obrigado a reinventar o sonho e a esperança, respigando, pelo caminho, objectos e memórias de um passado esquecido, dando vida a elementos e figuras fantásticas que populam o seu imaginário. A produção cabe à Passos e Compassos tendo os figurinos ficado a cargo de Zé Nova, e conta percorrer o país ao longo deste ano.

Para além da peça, os Um Corpo Estranho também irão apresentar o disco noutros formatos, sendo o primeiro concerto com banda já no dia 21 de Julho no palco principal da Feira de Santiago, onde irão fazer a primeira parte do concerto do músico Sérgio Godinho.

 

5 Julho – FIG Festival Internacional de Gigantes, Pinhal Novo (Peça “Homem Delírio)

15 Julho – MAPS Mostra de Artes Perfomativas de Setúbal, Setúbal (Peça “Homem Delírio)

21 Julho – Feira de Santiago, Setúbal

26 Julho – Alcochete (Peça “Homem Delírio)

10 Agosto – Cultura em Movimento, Moita (Peça “Homem Delírio)

13 Setembro – Sabotage, Lisboa

28 Setembro – Bafo de Baco, Loulé

 

“Tudo começa nas canções e nas letras, sendo que, durante a composição, surgiram vários personagens, arquétipos e paisagens, dando-nos, desde cedo, a noção de que este trabalho tinha de ser dilatado para fora da nossa esfera habitual. Quisemos alargar a música a outras vertentes artísticas e lançámos o desafio a cada parte envolvida. Havia a preocupação de procurarmos uma linguagem comum, ao mesmo tempo que incentivávamos a liberdade criativa de cada interveniente.”

 

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