Um Corpo Estranho anuncia novo disco com vídeo “O Estrangeiro”

Dois anos após o lançamento de Pulso, a dupla Setubalense composta por Pedro Franco e João Mota, Um Corpo Estranho, está de volta com disco novo em 2019. “Homem Delírio”, a editar pela Malafamado Records com o apoio da Fundação GDA, tem data de lançamento prevista para dia 22 de Março e conta com a participação de Sérgio Mendes (produção e guitarra, elemento já frequente nos arranjos da banda), Celina da Piedade (acordeão) e Paulo Cavaco (piano) como músicos convidados.

 

“Homem-Delírio” é o 3º disco de canções de Um Corpo Estranho, 6º no percurso total do duo, que conta já, também, com três bandas sonoras para os bailados, A velha Ampulheta, Qarib e A Almofada da Paula, este último baseado na obra da pintora Paula Rego.

Neste novo registo o duo explora um universo mais introspectivo e intimista, apoiando-se numa poética inspirada no surrealismo e no teatro do absurdo, envolvendo os oito temas que o compõem em camadas ambientais mais densas que nos discos anteriores. Homem-Delírio é, segundo a banda, um disco de ruptura com os universos dos discos anteriores, uma viragem necessária na sonoridade que tem vindo a caracterizar o projecto, ao mesmo tempo que assume uma aproximação ao lado mais ambiental que a dupla tem vindo a explorar nas composições para bailado, num assumido namoro ao terreno das artes plásticas e performativas.

O Estrangeiro”, primeiro single libertado pela dupla, já pode ser visto e ouvido nas plataformas digitais e contou com a realização de António Aleixo e produção da GARAGEM e Souza Fimes.

 

Após dois discos, De “Não Ter Tempo” (2014) que conta com a participação de Celina da Piedade e inclui uma versão de um tema de Madredeus (acreditado por Pedro Ayres Magalhães) e “Pulso” (2016), considerado por alguma imprensa especializada como um dos melhores discos nacionais do ano, os Um Corpo Estranho voltam em 2019 com um terceiro disco de canções originais.

A apresentação ao vivo, marcada para dia 11 de Maio, no Teatro São João em Palmela, vai ao encontro deste contexto cénico em que a banda se baseou na composição, através de um espectáculo de dança/teatro físico com encenação e interpretação de Ricardo Mondim, bem como de Pedro Franco e João Mota, os elementos que compõem o duo.

 

photo: Rui David

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