TANG PING, um western moderno sobre não ser ninguém no palco do Teatro Carlos Alberto

Em 1938, Orson Welles provocava o pânico em Nova Iorque com a adaptação radiofónica de A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells, marcante obra de ficção científica na qual o planeta Terra é invadido por extraterrestres. O desejo de recriar “uma noite de rádio, tragédia e morte” é o ponto de partida de TANG PING, um western moderno sobre não ser ninguém.

 

Uma estação de rádio prepara um programa comemorativo de A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells, que pretende refletir sobre o poder dos média. Mas ao longo do processo de produção do evento, os promotores e a equipa contratada não parecem estar sintonizados quanto aos objetivos da iniciativa. TANG PING desenvolve-se em torno de tentativas para contar uma história, falhadas pelo medo do fracasso, o choque das agendas pessoais e as tensões provocadas pelas atuais relações com o trabalho.

 

Com direção de Ana Vitorino e Carlos Costa, o espetáculo é uma criação do coletivo Visões Úteis coproduzido pelo Teatro Nacional São João, o Teatro Municipal da Guarda e o Teatro Municipal de Vila Real. A peça está em cena no Teatro Carlos Alberto entre os dias 29 de junho e 2 de julho, quinta-feira e sábado às 19h00, sexta-feira às 21h00, e domingo às 16h00.

 

📸 Carlos Santos

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