Sepultura e Corpus Christii a fechar a primeira noite do Vagos Metal Fest

Apesar da popularidade dos Sepultura, houve quem torcesse o nariz ao facto de ser a banda brasileira – e vocalista norte-americano – os cabeças de cartaz do primeiro dia do festival. Essas pessoas devem ter engolido cada palavra depois de semelhante actuação.

Mesmo já tendo tocado em Portugal depois da pandemia, e apresentado “Quadra” aos fãs portugueses, foi nesse álbum que se focaram mais, mas intercalado com verdadeiros clássicos como “Arise”, “Dead Embryonic Cells” ou “Territory”.

O vocalista norte-americano Derrick Green ainda surpreendeu o público a falar num português abrasileirado quase perfeito, mas o que não é surpresa, ainda que seja sempre surpreendente, é a “máquina” atrás da bateria, Elóy Casagrande. O encore composto por “Ratamahatta” e “Roots Bloody Roots” foi um cacho de cerejas no topo do bolo.

 

Coube aos Corpus Christii representar o black metal neste primeiro dia, mesmo ao cair do pano. Também com um álbum recente, “The Bitter End Of Old”, temas já consideravelmente conhecidos como “For I Am All” ou “Unearthly Forgotten Memory” mantiveram os últimos resistentes bastante activos. E não descurando o passado, “The Fire God” ou “Stabbed”. Quem ainda tinha energia depois de tantas bandas com tanto peso e actuações a condizer, contou com António Freitas e o seu papel de DJ para alimentar essas insónias.

 

🖋 📸 Renata Lino

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