Sara Correia confirmada no Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley

O Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley volta a marcar a diferença, como comprova a programação, agora ainda mais rica com as confirmações para a noite de 28 de junho. Nesta noite o festival celebrará dois géneros musicais que são Património da Humanidade: o fado e o flamenco. A fadista Sara Correia subirá ao palco do Festival com a primeira parte a cargo de Flamenco Passion Show.

 

Desde muito cedo que Sara Correia é presença habitual nas melhores casas de fado da cidade de Lisboa. Vive o fado desde criança. O facto de ter crescido numa família fadista ajudou-a a que, desde cedo, vivesse rodeada de música e de músicos, e a viver essa vida de uma forma bastante natural. Por isso, canta com a propriedade e força de quem cresceu no fado.

Sara Correia tinha apenas 13 anos quando se consagrou vencedora da Grande Noite do Fado e, logo de seguida, foi convidada para cantar numa das casas de fado mais míticas da cidade, a Casa de Linhares. Aí, teve o privilégio de cantar e aprender ao lado de grandes nomes do fado, nomeadamente Celeste Rodrigues, Jorge Fernando, Maria da Nazaré, entre outros.

Sara Correia”, o primeiro álbum editado, foi criado em parceria com o produtor Diogo Clemente. Em Portugal, a crítica celebrou a estreia de Sara Correia e aplaudiu unanimemente aquela a quem chamaram a “grande voz da nova geração”. O álbum valeu-lhe, em 2019, duas nomeações na primeira edição dos Play – Prémios da Música Portuguesa. Entretanto, em 2020 lançou “Do Coração”, o seu segundo disco de estúdio, novamente produzido e concebido em parceria com Diogo Clemente.

Além das melodias do fado tradicional, o disco conta com composições de Joana Espadinha, Carolina Deslandes, Luísa Sobral, António Zambujo, Jorge Cruz e o já citado Diogo Clemente. Em 2021 o álbum venceu um dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa, na categoria “Melhor Álbum de Fado”.

No entanto, esse ano ficaria invariavelmente marcado pela nomeação de Sara Correia para o mais importante prémio mundial de música, o Grammy Latino. Se este é um objetivo a longo prazo de qualquer carreira, Sara Correia consegue-o ao segundo registo de originais, “Do Coração”, numa nomeação para Melhor Álbum de Raízes Portuguesas. Em 2022 editou “Quero é Viver”, um original de António Variações de 1983. A canção atinge, na semana de lançamento, os tops digitais e as tendências do YouTube.

O Fado é-lhe intrínseco. Encontramo-lo na forma como se expressa, nas palavras que canta, em qualquer música que interprete. Sara Correia é Fado. Ao vivo, consegue essa rara proeza, de nos prender ao chão ao mesmo tempo que nos faz elevar. A intensidade comovente com que se entrega, a verdade com que o faz, provoca um magnetismo único.

Em palco é acompanhada por uma banda de luxo que conta com Diogo Clemente na viola, Ângelo Freire na guitarra portuguesa, Frederico Gato no baixo e Joel Silva na bateria. 2023 é ano de novo longa duração e o primeiro single conhecido é “Bocas do Mundo”, em dueto com o prodígio do flamenco igualmente nomeado para um Grammy Latino, Israel Fernández

Partilha