Santa Casa Alfama’21 confirma Fábia Rebordão, Buba Espinho e Luís Trigacheiro

O Santa Casa Alfama está de regresso para mais uma edição. Nos próximos dias 24 e 25 de setembro, Alfama volta a receber o festival de Fado.

Numa edição de homenagem a Carlos do Carmo, as propostas até aqui apresentadas para o Palco Santa Casa são: Camané, Sara Correia, o jovem Miguel Moura e ainda o grande Concerto de Homenagem a Carlos do Carmo, com as vozes de Camané, Gil do Carmo, Maria da Fé, Marco Rodrigues, Paulo de Carvalho, Ricardo Ribeiro e Sara Correia.

 

O cartaz para o Palco Santa Casa fica agora completo com Fábia Rebordão, com novo disco na bagagem, e um concerto que junta no mesmo palco dois dos talentos mais promissores da música portuguesa, e também amigos, Buba Espinho e Luís Trigacheiro.

 

Desde que, com seis anos, foi escolhida para cantar numa festa de Natal, na escola, a música tornou-se, de imediato, o foco e a vocação de Fábia Rebordão.

As colheres de pau serviam de microfone e as janelas de casa eram o instrumento perfeito para reverberar a sua voz. Mais tarde um vizinho afirma categórico “tens voz de fado”, lançando-lhe o desafio de aprender dois fados para que pudesse atuar, pela primeira vez, na “Tasca do Chico”.

A experiência deixa-a de tal forma inebriada que, na mesma noite, canta nas várias casas circundantes. A sua vida nunca mais seria a mesma: faz o percurso das coletividades e das tasquinhas, onde encontra a verdadeira essência do Fado. Com 14 anos, está a cantar nos “Ferreiras”, mas também na “Taverna do Embuçado”. Com 17 anos integra o musical “My Fair Lady”, de Filipe La Féria, mas também mostra sede de aprender, ao participar, em 2003, na “Operação Triunfo”. Em 2011, a sua primeira letra, “Quem Em Mim Habita”, com música de Alfredo Marceneiro, dá o mote para o seu primeiro disco: “A Oitava Cor”. Este não é apenas o seu registo de estreia – é também o disco no qual Fábia Rebordão se apresenta em pleno. Cinco anos mais tarde, surge “Eu”, álbum em que assume ainda mais a sua preponderância como compositora. Para Fábia Rebordão, fado é a forma de cantar a vida, uma vida feita de momentos repletos de verdade. Aliás, para Fábia Rebordão, fado significa verdade – e, se estiver a cantar com verdade, estará sempre a cantar fado. “Eu Sou”, o seu novo álbum, demonstra exatamente isso: nunca Fábia Rebordão foi tão Fábia Rebordão, completa e segura da sua obra. Nunca foi tão inteira, quer a entoar as palavras clássicas, quer a transmitir as histórias que conta nas suas próprias canções – e nunca se expôs como agora. Este regresso aos palcos com apresentação deste “Eu Sou” é, também, o seu projeto mais ambicioso, repleto de cuidado, pormenor e verdade

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