Rui Veloso (Trio de Guitarras) Iluminou a noite Portuense

Ontem, dia 27 de outubro, pelas 19:00, a fila para entrar no Coliseu do Porto era imensa. Rui Veloso era a razão deste alvoroço, pois tinha agendado uma data extra ao concerto que iria realizar no dia 28 de outubro.

O concerto estava agendado para as 20:00, daí toda a agitação nas imediações. Esta data extra, definitivamente, fez todo o sentido.

O Coliseu estava lotado, um mar de fans, de apreciadores de um músico que já não tem nada a provar, que apenas precisa de uma guitarra e da harmónica para brilhar. O espetáculo teve início com Mariana Dalot, que interpretou alguns temas do seu primeiro álbum, dos quais destaco, “Tanta Coisa” e “No Final”.

E Rui Veloso entra em palco, acompanhado de dois músicos, Alexandre Manaia e Eduardo Espinho. Estes dois músicos que o acompanham também tocam guitarra, por essa razão o nome do concerto, “Rui Veloso Trio”.

Há momentos que são únicos e este foi um deles. A primeira vez que assisti a um concerto de Rui Veloso foi com o meu pai, há mais de duas décadas, também no Coliseu do Porto.

O que dizer deste concerto?!

Há músicas intemporais, que o tempo não apaga da memória. Foi lindo, o público a cantar, deixando o próprio cantor perplexo, com a afinação geral. Destaco todas as interpretações, desde “Já Não Há Canções de Amor”; “Porto Côvo”; “Jura”; “Lado Lunar”, e a cereja no topo do bolo com “Chico Fininho”. Há cantores assim, que são intemporais, que enchem um Coliseu, não só com público de uma faixa etária, mas com famílias de avós, filhos e netos.

Foi, para mim, uma grande noite…

Reportagem: Ana Cristina
Fotografias: Carlos Sá

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