“O nosso coração está tão cheio que transborda. Que festa bonita, carregada de flores ancestrais, tocadores e cantadores, aquecida pelo lume do coração. Temos o corpo a pulsar meiguice com a emoção de sentir o palco tão cheio, a música tão cheia, a plateia tão cheia e a água que deixou na boca volta a dizer com força: havemos de nos ver outra vez.”
Assim escrevem as Sopa de Pedra, em jeito de balanço do concerto de sábado no Capitólio. Uma noite especial, com lotação esgotada, em que o grupo partilhou o palco com Amélia Muge, Cramol, Daniel Pereira Cristo, José Manuel David, José Salgueiro e Lula Pena.
“Obrigada ao incrível José Salgueiro, esse guerreiro das peles.
Obrigada à nossa companheira de viagem e madrinha de caminho Amélia Muge.
Obrigada às magistrais Cramol, que nos fazem cantar até mais longe.
Obrigada à brava Lula Pena, que nos encheu os bravos de dança e de vento.
Obrigada ao Daniel Pereira Cristo, que nos fez vibrar as cordas com meiguice.
Obrigada à voz poderosa do José Manuel David, que tem um coração de oiro.”
Após o concerto no Capitólio, que marcou a reedição de “ao longe já se ouvia“, as Sopa de Pedra vão dar início o próximo projecto com a pianista Joana Gama com quem vão revisitar o repertório de Lopes Graça, um dos maiores maestros e compositores do século XX.
Para este ano está ainda prevista a edição em vinil de um novo álbum com temas originais das Sopa de Pedra.
