Pedro Branco edita ” Amor “… um hino ao amor e uma homenagem a todas as mulheres

O amor é, sem sombra de dúvidas, o tema mais recorrente da música popular, explorado em todas as suas vertentes. Por esse motivo, não causa estranheza que Pedro Branco o tenha escolhido como título, mote e fio condutor para o seu novo trabalho discográfico, até porque, para o músico, “cantar o amor é, para além de tudo, como respirar”.

Amor” foi gravado entre outubro de 2021 e abril de 2022, na casa de montanha, refúgio de José Mário Branco, pai de Pedro Branco – a Casa do Plátano –, em plena serra de Montejunto, onde o sossego, a altitude da serra, as folhas caídas e a sombra do plátano, que lhe dá hoje nome, ativam uma energia mágica, única e contagiante, que conferem ao presente trabalho um enorme simbolismo sentimental. Ali foi montado o estúdio que durante 1 semana foi recebendo todos os participantes, que se deixaram encantar por todo aquele clima.

Para dar voz a “Amor”, Pedro Branco convidou quinze cantoras, com as quais, de algum modo, se identifica, e que se adequam, cada uma a seu modo, às diferentes canções deste trabalho. São quinze vozes, quinze personalidades absolutamente díspares, tanto na geografia musical, como em termos geracionais, que ilustram este “Amor”: Capicua, Ana Bacalhau, Amélia Muge, Luanda Cozetti, Filipa Pais, Sopa de Pedra, Rita Dias, Ana Sofia Paiva, Marta Plantier, Catarina Wallenstein, Eliana Rosa, Maria Anadon, Cláudia Andrade, Uxía e Rita Matos Rocha. Um naipe de vozes absolutamente notável, sem o qual “Amor” não teria sido possível de concretizar. Para o tratamento musical, Pedro Branco contou novamente com a colaboração de Gonçalo Alegre, que desta vez assumiu quase todos os arranjos do disco, bem como a sua produção.

De referir, ainda, que o último tema deste disco é também o seu único dueto masculino. Este tem arranjo de Marco Oliveira, intitula-se “Sempre Refeito”, e é interpretado por Pedro Branco e seu filho Diogo Branco, reforçando, dum modo extremamente pessoal e intimista, a enorme carga emocional que percorre todo este trabalho.

 

Pedro Branco dedica “Amor” aos homens e às mulheres que ao passar pela sua vida deixa(ra)m o seu lugar bem marcado. E que agora se perpetua assim. Para contar ao mundo que podemos ser mais bonitos.

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