OCUBO lança Festival à Janela e assinala 25 de abril em Almada

O ateliê português OCUBO – conhecido pela realização de espetáculos de video mapping em Portugal (incluindo várias projeções no Terreiro do Paço, em Lisboa) e pelo mundo –, vai lançar uma ação cultural multimédia itinerante intitulada “Festival à Janela”, com projeções de grande escala, de norte a sul do país, para o público ver em segurança das suas janelas ou através de transmissão direta online.

Nos dias 24, 25, 30 de abril e 1 de maio, entre as 21h00 e as 23h00, serão projetados, nas fachadas de edifícios do centro de Almada e do Monte da Caparica, pequenos espetáculos audiovisuais desenvolvidos em colaboração com artistas como Mariza, Noiserv ou The Legendary Tigerman, assim como por vários criadores emergentes.

O festival inaugura esta sexta-feira, 24 de abril, às 21h, com o edifício do Hospital Garcia de Orta a servir de tela para a exibição de imagens animadas e de mensagens de agradecimento a todos os profissionais de saúde, que lutam nesta altura de pandemia pelo bem-estar dos doentes.

Dias 24 e 25 de abril, o Festival à Janela apresentará uma vídeo-performance da fadista Mariza a cantar um dos seus maiores êxitos, “Ó Gente da Minha Terra”; uma coreografia virtual da dupla de bailarinos Catarina Casqueiro e Tiago Machado; e ainda uma projeção de vídeo para assinalar o 25 de abril, que será exibida ao som de “Grândola Vila Morena”, de José Afonso.

O programa repete-se nos dias 30 de abril e 1 de maio, ao qual se juntam as exibições de dança hip-hop de Rafaela Pinheiro & Mucha e de dois momentos dedicados à música, assinados por Noiserv e The Legendary Tigerman.

 

Depois de Almada, o festival continuará a colorir as ruas de Portugal, por outras cidades e com mais artistas envolvidos, em datas e programa a comunicar oportunamente. O Festival à Janela cumpre com todas as normas de segurança e com um parecer científico favorável da Ordem dos Psicólogos, fazendo com que o público possa desfrutar da oferta cultural sem sair de casa. É também uma forma de apoiar o setor cultural, que se encontra paralisado por causa da COVID-19.

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