NO!ON… O profano na noite dos Reis da Bazuuca

Tem sido uma constante ao longo da noite de reis o profano dar lugar à tradição. Em noite de celebração religiosa a música assume diversos papeis e eleva a sonoridade da mesma para patamares longe do tradicional… mas quem disse que era uma noite de reis tradicional?

Da obscuridade de Angela Policia às trevas dos NO!ON, a distância é longa no tempo, mas curta no espaço.
A agressividade verbal encontra-se em paralelos cinzentos, rebuscados numa era industrial onde a música se confunde com máquinas e ruídos automatizados.
Transvessal a diversos estilos e correntes musicais, a noite de reis da bazuuca complementa-se com a subversão industrial do anarquismo à prova de bala em palco dos NO!ON.
Numa caminhada noturna, a parada dos reis perde-se por caminhos desviantes para se encontrar no último acto com a consagração daqueles que serão os nomes maiores de uma hierarquia monárquica da Bazuuca… mas já lá vamos…

Fotografias e reportagem: Paulo Homem de Melo

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