Mathilda e Liima apresentam novos álbuns no Café Concerto do CCVF

No mês de março, o Centro Cultural Vila Flor em Guimarães apresenta 2 projetos no seu Café Concerto. A vimaranense Mathilda e os escandinavos Liima trazem os seus novos trabalhos nos dias 2 e 22 de março, respetivamente. Mathilda revela o seu álbum de estreia, “Lost Between Self Expression and Self Destruction”, acompanhada em palco por Diogo Alves Pinto, mais conhecido pela sua one-man band Gobi Bear. Os Liima chegam ao CCVF com “1982”, o seu mais recente álbum.

A abrir o primeiro fim de semana do mês de março, dia 2, às 23h00, o palco do Café Concerto do CCVF é pisado pela juventude de Mathilda, o alter-ego musical de Mafalda Costa, jovem compositora, cantora e instrumentista vimaranense. Mafalda refugia-se neste termo, que não é mais do que uma variação do germânico Mahalta, de onde deriva o seu nome, para expor fragilidades, acompanhada ora por um ukulele, ora por uma guitarra elétrica. Mathilda traz o seu álbum de estreia, “Lost Between Self Expression and Self Destruction”, editado com o selo Planalto Records, em novembro de 2017, e que tem sido muito bem recebido pela crítica. “Infinite Lapse”, a primeira amostra musical, levanta o véu para um trabalho que jorra sensibilidade e que será, com certeza, mais um promissor projeto nascido em Guimarães. Mathilda é nova, muito nova, mas a alma que emana na voz revela-lhe o talento inato.

No dia 22 de março, às 21h30, os Liima apresentam no Café Concerto do CCVF “1982”. Não se trata de um disco nostálgico, mas antes um trabalho que acrescenta irreverência ao imaginário e à estética dos idos anos 80. Liima nasce da colaboração do trio dinamarquês que compõe a banda Efterklang com o percussionista finlandês Tatu Rönkkö, que os acompanhou como baterista em tournée. Desta convivência resulta uma explosão criativa que dá origem à banda que agora se apresenta em palco. Se o primeiro disco era uma bomba que eclodia em todas as direções, também fruto de ter sido criado em várias cidades em residências artísticas, este segundo trabalho tem outra coerência, em muito devido à colaboração com Chris Taylor dos Grizzly Bear que trouxe uma visão mais una como coprodutor. “Se o primeiro disco resulta de energia em estado bruto, ‘1982’ nasce de um processo muito mais escultural, cuidadosamente composto por várias camadas”, explica Casper Clausen, mentor do projeto. Gravitemos no espaço e no tempo ao som da energia escandinava.

 

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