Ludovico Einaudi silencia a Super Bock Arena

Ontem, dia 22 de julho, poucos minutos após as 21:30, Ludovico Einaudi sobe ao palco da Super Bock Arena. A Super Bock Arena estava, completamente, lotada, nunca tinha assistido a tal feito. O culpado, Ludovico Einaudi, que já não atuava na Invicta há meia dúzia de anos.

O público que esgotou todos os lugares disponíveis da Super Bock Arena, era bastante heterogéneo. Para além de bastantes estrangeiros, o público português presente englobava todas as faixas etárias.

Este concerto deveu-se à apresentação do seu último trabalho, “Underwater “, em que o músico apresenta- se a solo, ao piano.

Nunca tinha assistido a um concerto assim, um silêncio sepulcral, os olhos postos no palco, naquele italiano de meia idade, simples, de chapéu parecido com o que os trabalhadores do campo usam. Este mágico compositor, para além dos solos ao piano, foi acompanhado, e muito bem, pelo violino, violoncelo, e instrumento de percussão.

Destaco os solos ao piano, especialmente os temas, “Primavera” e “Experience”. O compositor foi, por diversas vezes, ovacionado de pé, agradeceu com a mão colocada no lado do coração.

Pela negativa, destaco durante a interpretação do Mestre, as sucessivas entradas do público que chegou atrasado, e o barulho vindo do exterior do recinto, de um outro palco.

As pessoas que compram bilhetes para um espetáculo desta natureza têm que ter noção que o facto de entrarem durante a performance do compositor vão fazer barulho, e incomodar quem chegou atempadamente ao concerto.

Tirando estes dois aspetos negativos, a noite foi magnífica, o concerto foi ainda mais do que seria suposto ser.

🖋 Ana Cristina

📸 Sérgio Magalhães

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