Kraftwerk em formato eletrónico 3D no EDPCOOLJAZZ

São seguramente dos nomes mais marcantes de sempre na história da música universal. Referências absolutas de artistas de áreas tão dispares como o funk, eletrónica ou pop, tendo a própria banda se auto-intitulado como “robot pop”, os Kraftwerk atuam a 31 de Julho no festival EDPCOOLJAZZ. Kraftwerk sobem ao palco do Hipódromo Manuel Possolo, com um formato de espetáculo eletrónico 3D, compondo uma experiência musical e visual única.

 

A década de 70 marcou o arranque de um projeto musical que não tinha paralelo no mundo das artes, aventurando-se em universos de sintetizadores, caixas de ritmo e canções que até então não eram norma. Do ponto de partida no Conservatório de Dusseldorf (Alemanha), com referências em paralelo de artistas como Can e Tangerine Dream, até às caixas de ritmo caseiras feitas pelo próprio Florian Schneider, um dos membros fundadores do grupo, a par com Ralf Hutter.

 

A forma distinta como se apresentavam em termos de imagem e a sonoridade única que captou atenção de público e media conseguiram, no decorrer de 1974, chegar aos Estados Unidos da América. Os discos sucederam-se tornando-se absolutamente fundamentais na discografia da música mundial. “Radio-Activity” (1975), “Trans Europe Express” (1977) e “The Man Machine” (1978) fecharam um ciclo antes de um pequeno hiato até 1981 com “Computer World”. O tema-título do disco (“Computer World”) voltou a colocar o grupo na linha da frente do que mais avant garde se fazia e falava no universo das artes. A década de 90 foi mais silenciosa até que surpreendem os fãs já no final de 1999 com um tema novo – “Expo 2000” – juntando também o anuncio de uma tour.

 

Em 2003 recuperam o clássico “Tour de France”, que precedeu o álbum “Tour de France Soundtracks”. O crescente interesse de um novo público juntamente com o vigor intemporal da marca Kraftwerk configuraram um revigorante reconhecimento internacional que os levaria até ações como tocar discos clássicos como “Autobahn” e “Tour de Force” em locais como New York Museum Modern Art e Tate Modern (Londres). A marca distinta da sua arte leva o grupo a editar em 3D as atuações ao vivo entre 2012 e 2016 num registo intitulado “3-D The Catalogue”

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