JAMES… An Extraordinary Concert…

Foi uma sexta-feira 13 de muita sorte, para aproximadamente 7.000 pessoas, das mais variadas nacionalidades, que compareceram ao Parque da Pasteleira para o Concerto dos James e tiveram a oportunidade de presenciar um concerto diferente.

Quem conhece a Banda, sabe que existe um perfeita sintonia entre o grupo e o seu público fiel, fazendo com que cada espetáculo seja único, nesses 38 anos de carreira. Para quem gosta de coincidências, este foi o 38º Concerto deles em Portugal.

Tim Booth, Jim Glennie, Adrian Oxaal e Mark Hunter, Saul Davies, David Baynton- Power e Andy Diagram e mais alguns músicos convidados para a turne, retornam ao Porto pela segunda vez este ano, para apresentarem Living in Extraordinary Times, o 15.º Album da carreira da banda de Manchester.

As 3 primeira músicas “Oh My Heart”, “To My Surprize” e “Sit Down”, serviram de aquecimento e de indicadores de que vinha um grande espetáculo pela frente, com um Tim Booth imparável em palco e provocando o público.
Logo a seguir atacam com “Tomorrow”, onde no final não faltou os parabéns pelo aniversário de Chloe Alper (percursão e baking vocal) e Saul Davies aproveita para prestar uma singela homenagem ao Zé Pedro do Xutos e Pontapés, lembrando que se o músico estivesse vivo, completaria 63 anos de idade após a meia noite.

Seguem-se, “Walk Like You”, “Pictures Of This Place”, “Busted”, “Play Dead”, “Interrogation”, “Just like Fred Astaire” e “She´s a Star”, onde acontece o famoso e já esperado crowd surfing de Tim Booth pelo público.

Continuam com “PS, I Wanna go Home”, “Nothing But Love” e “Say Something”, com direito a um segundo e inesperado crowd surfing de Tim. Porém, se pensa que ficou somente por isso, engano seu. Tim Booth ao retornar ao palco reclama da quantidade de telemóveis nas mãos das pessoas (fuck cell phones), quando elas deveriam ter as mãos livres, para abanar, dançar e aproveitar o momento. É caso para dizer: Grande Tim, como nós da press compreendemos isso…

 

Continua-se com “Leviathan”, “Waltzing Along” e “Many Faces”, onde entram em palco uma grande quantidade de pessoas convidadas do público e mais uma vez, inesperadamente, acontece o 3º crowd surfing.

Em seguida, Saul Davies aparece envergando uma camisola do Futebol Clube do Porto, para delírio dos torcedores de plantão e arrancam com “Getting Away With It”, que termina com uma enorme ovação do público, que não parava de cantar o seu refrão “We’re getting away with it all messed up, Getting away with it all messed up, That’s the living”, fechando assim a primeira parte da apresentação.

O calor do público era tão grande que os James começam o encore sem praticamente sairem do Palco. “Stutter” foi a escolhida, onde Saul Davies vai para a percussão, Tim Booth para as teclas e Chloe Alper na guitarra com grandes distorções e quase partindo-a toda num final psicadélico e eletrizante. Emendam com “Sound” e “Somertimes” onde novamente o publico repete exaustivamente o seu refrão no final com Tim Booth dançando ao som das vozes, até que a Banda arranca para o derradeiro final com “Come Home”.

Tudo isso num espaço fantástico e aconchegante de um parque urbano no meio da cidade, numa Sexta-Feira 13 e com uma lua quase, quase, quase cheia… Grande Azar para quem não foi.

Reportagem e Fotografias: Sergio Pereira

 

Partilha