A Identidade do Douro Rock Conquistou o Público… definitivamente

Jorge Palma, Mão Morta, Dead Combo e Keep Razors Sharp encerraram com chave de ouro a 4.ª edição do Douro Rock, este fim-de-semana em Peso da Régua. Uma noite dedicada ao melhor rock português que se seguiu a um dia de celebração da pop nacional, com David Fonseca e Clã, e das novas sonoridades, com Dino D’ Santiago e Profjam.

 

Junto à margem do Rio Douro, entre pontes, o Douro Rock reafirma-se como uma alternativa no concorrido calendário de festivais de verão privilegiando a qualidade musical e mantendo-se fiel à sua identidade.

Ao longo de duas noites, foram muitos os momentos inesquecíveis. Começando pela parceria inédita entre Jorge Palma e os Dead Combo que, em trio, tocaram “Estrela do Mar” e “Povo que Cais Descalço”.

 

Assistimos também ao regresso dos Mão Morta à Régua, 26 anos depois do último concerto. Entre clássicos e temas do novo disco a editar em Setembro, celebrou-se em apoteose.

 

Sem deixar nada ao acaso, David Fonseca trouxe o seu espectáculo mais completo para o Peso da Régua e contagiou tudo e todos com vários momentos de entretenimento.

Os Clã mostraram que nasceram para os palcos e agarraram o público desde o primeiro momento. Aos temas mais conhecidos juntaram músicas que têm estado a trabalhar em estúdio e a estreia correu muito bem.

A viver um grande momento, Dino D’ Santiago partilhou a sua energia e felicidade com todos e ninguém ficou indiferente. Em palco ou no meio do público, provou ser um artista completo e com muito para dar.

A abrir a primeira noite, Profjam chamou a nova geração à frente de palco e as letras estavam na ponta da língua.

A última noite teve os Keep Razors Sharp a fazer as honras de abertura e foi com refinação que o fizeram. Indie rock sofisticado onde as guitarras são o centro das atenções.

Pelo quarto ano consecutivo, o Douro Rock correspondeu às melhores expectativas mostrando ser um festival com identidade e posicionamento bem definidos.

Fotografias: André C. Macedo

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