Helder Moutinho apresenta “Escrito no Destino”

Corto Maltese, segundo o seu criador Hugo Pratt, nasceu sem linha da vida. O marinheiro, então, pegou numa faca e traçou o seu próprio destino na palma da mão…

A palavra fado, é sabido, descende do termo latino “fatum”, que significa destino. O destino entendido enquanto sorte, futuro, fatalidade, fortuna, sina… Mas também enquanto rumo e direcção, caminho e criação, vontade e utopia. Um destino que pode estar escrito em linhas traçadas nas mãos ou nas estrelas, mas que também pode ser inventado e reinventado a qualquer momento e por cada um de nós, agentes do (nosso próprio) destino. O destino não se escreve – é antes um livro em branco onde nós escolhemos escrever – mas pode ser cantado.

Helder Moutinho é um fadista que teve o fado como destino, mas que também tem escrito, tantas vezes, qual o destino que quer no (seu) fado.

Em “Escrito no Destino”, o novo espectáculo que estreou no passado mês de março no São Luiz, Helder canta o amor e a saudade, o passado e o futuro, a vida e as viagens – musicais, poéticas, metafóricas, temporais, geográficas… As histórias de que tem sido feito, (re)feito e (des)feito o seu destino de cantar ao Fado… e são essas emoções que chegam dia 9 de Maio à Casa da Música.

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