Estão de volta as noites Heineken Starlight no Plano B e com elas sobem ao palco Capitão Fausto e Luís Severo que abrem a temporada de concertos da nova reentrée, dia 21 de Setembro
A história dos Capitão Fausto ganhou vida ainda em 2011 com Gazela, álbum de estreia que mostrou a urgência que a banda de Lisboa tinha em apresentar o seu universo pop. Rapidamente essa necessidade cresceu e tornou-se num compromisso maior, resultado que foi apresentado em “Pesar o Sol” (2014), mas foi em 2016 com o disco “Capitão Fausto Têm os Dias Contados” que o quinteto se transformou numa aposta segura do universo musical português. “A Invenção do Dia Claro” (2019) é o quarto e o mais recente álbum de originais dos Capitão Fausto. “Sempre Bem”, “Faço As Vontades” e “Amor, a nossa vida” mostram uma banda que renasce a cada disco e se renova com o cuidado de quem quer construir uma carreira sólida.
Luís Severo estreou-se em 2015 com o disco “Cara d’Anjo“. O homónimo, “Luís Severo”, foi o seu segundo trabalho e levou-o aos lugares cimeiros das listas anuais da imprensa musical e generalista e aos mais emblemáticos palcos e festivais do país.
Com apenas dois álbuns editados, era já um dos nomes consensuais da escrita de canções da sua geração, mas não é por isso que deixa de surpreender. Do choque concordante entre o acústico e o electrónico, da contenda conciliante lírica e de todos os contrastes imagéticos, Luís Severo afasta-se do que já por si foi feito e, sem nunca perder o centro que o particulariza, chega assim com o seu terceiro disco, “O Sol Voltou”.
Pelas suas próprias palavras: “O Sol Voltou”, será, talvez, o meu disco mais pessoal e confessional. Neste disco decidi romper com algum auto-distanciamento fruto das estéticas enfeitadas e de alguma musculatura pop. Foi composto e produzido em total solidão, tendo decidido também tocar todos os instrumentos. Liricamente, “O Sol Voltou” é mais amor e menos paixão, mais família e menos multidão, mais vida mas também mais morte.