“Gallipoli” marca o regresso dos Beirut

Os Beirut estão de regresso com um novo álbum, o 5º longa-duração, uma vez mais com o selo da 4AD. É um disco mágico, que encanta, que vive acima, “Gallipoli” é uma conquista que urge celebrar.

E nas palavras do próprio Zachary Francis Condon

“Gallipoli começou a tilintar na minha cabeça, quando finalmente recuperei o meu antigo órgão Farfisa, enviado para Nova Iorque, da casa dos meus pais, em Santa Fé, NM. Eu adquiri o órgão graças ao meu primeiro emprego na CCA, a sala de cinema independente e galeria local. Um teclista que trabalhava para um circo (não é uma piada) deixou-o ao abandono no armazém, depois de partes do órgão se deteriorarem. Passei os três anos seguintes a escrever todas as músicas que poderia extrair dele. A maior parte do meu primeiro disco (Gulag Orkestar, 2006) e grande parte do meu segundo (The Flying Club Cup, 2007) foram escritas inteiramente nesse órgão, que morou no quarto da minha infância, não muito longe do centro de Santa Fé. Com a ajuda do meu pai levei-o para Brooklyn, depois para a minha nova casa, na época em Westchester, no reservatório de Titicus. A casa era pertença do caseiro de uma mansão, propriedade de um multimilionário, que cumpria uma pena de 20 anos por fraude fiscal e financeira. Comecei a escrever as primeiras músicas de Gallipoli naquele órgão no final de 2016, quando o inverno começou”.

 

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