Festival A Porta 2019 encerra cartaz artístico…

A 5ª edição do Festival A Porta volta a Leiria de 14 a 23 de junho com um programa de celebração. A cidade do Lis transforma-se num palco total multidisciplinar para todas as disciplinas artísticas e gerações de públicos.

Para fechar o cartaz musical, o Festival A Porta dá a chave da Villa Portela, um mítico parque da cidade, à editora Omnichord Records. Há um festival dentro do Festival a Porta e chama-se Villa Omnichord.

A 20 de junho, a tarde e noite é feita com Surma + Joana Guerra + João Hasselberg, Labaq, Whales, Jerónimo, Few Fingers, Obaa Sima e outros músicos da editora. Para fechar as contas de 10 dias de festival, há ainda João Pais Filipe, Solar Corona, Lost Lake, Me and My Brain, Clima e os dj sets de DJ Fitz, DJ CUT!S,  Eduardo Morais, Peregrino Themoteo Suspiro.

Casa Plástica é a grande exposição colectiva de artes visuais do Festival A Porta, que ocupa o Antigo Edifício da EDP. nada muda de forma como as nuvens, a não ser os rochedos, tem a curadoria de João Pedro Fonseca e Lara Portela, é visitável de 14 a 23 de junho, e é acompanhada de um programa de performances, concertos, workshops e visitas guiadas.

A exposição reúne trabalhos que partem da ideia de matéria: como matéria-prima ou matéria na sua vertente mais poética e plástica – para revelar, divergir ou explorar o tema. Em exposição estão os artistas Alexandra Dias Ferreira, Ana Battaglia Abreu, Daniel Blaufuks, Daniela Pinheiro, Darr Tah Lei, Gil Ferrão, Inês Serpente, Joana Marcelino, Joana Patrão, Leonardo Rito & Bruno Gaspar, Mariana Malheiro, Micael Ferreira, PIZZ BUIN, Raquel Nogueira, Susana Soares Pinto, Telmo Ribeiro, Telmo Silva, Teresa Gameiro, Vera Gomes. O programa de performance inclui propostas de PIZZ BUIN, Daniela Pinheiro e de Miguel Esteves + Pedro Caeiro. Na música, Captain Casablanca, o duo leiriense Me and My Brain, e uma performance imersiva de 24h dos First Breath After Coma. Inclui ainda este programa, o workshop Escrita e Imaginação, com o multi-premiado escritor português Gonçalo M. Tavares, que propõe um conjunto de exercícios práticos de aplicação de conceitos em redor da linguagem e imaginação.

Como já vai sendo tradição, o Festival A Porta entra por casas privadas para uma série de Jantares Temáticos com direito a sobremesa musical. A 17 de junho, há um Barbecue à Americana e um Corridinho de Ramen. Já a 18 junho, outras duas casas se abrem para servir experiências sensoriais que cruzam comida e música: um Cambalacho de Caracóis e um Spicy Forrobodó.

1001 Portas cumpre o objetivo de tomar Leiria de ponta a ponta, e virá-la do avesso com dezenas de manifestações artísticas e ações sociais. Workshops de carpintaria ou barro, construções com portas, standup paddle, sessões de barbearia, aulas de skate, caminhadas com cães, instalações artísticas, poesia musicada e concertina e muito mais. Destaque para a primeira apresentação de Sob o Mesmo Céu, projeto focado na comunidade juvenil da Quinta do Alçada nos Marrazes, Leiria, que visa ampliar políticas de desenvolvimento social e de atuação no espaço público. Serão mostradas maquetes, fotografias e áudios, deste projeto promovido pela InPulsar – Associação para o Desenvolvimento Comunitário, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, através da iniciativa PARTIS, e da Fundação Millennium para esta primeira apresentação.  Já Jardim Cívico 2.0,  do Coletivo Til, um grupo de arquitectos, designers e artistas que intervém cívica e socialmente pelo questionamento e valorização dos lugares, propõe transformar o Centro Cívico num jardim cívico, com várias atividades que convidam à participação ativa mesmo antes do Festival A Porta começar.

Assim, de 1 a 22 de junho, o convite é aberto para “ajudadas” de carpintaria, hortas urbanas e artes plásticas, debates, concertos, performances e muito convívio.

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