Festival A Porta 2018 anuncia primeiros nomes

À quarta edição, A Porta abre o Verão,  reforçando a sua posição como palco artístico de sinergia, colaboração e comunidade, beneficiando de um momento áureo na produção criativa e artística feita na cidade. O festival assume o formato de uma semana e alastra a sua programação a novas zonas da cidade e da região, com uma programação repleta de concertos, exposições, jantares temáticos, arte nas ruas, residências artísticas e workshops para crianças. A Porta abre casas, igrejas, lojas, jardins, teatros e ruas inteiras revelando o melhor de Leiria, propondo vários roteiros culturais com artistas locais, nacionais e internacionais, fortalecendo a inclusão de diversas comunidades e experiências, numa verdadeira plataforma intergeracional e interdisciplinar.

Para abrir o desfile de propostas, A Porta avança com a música de Dead Combo, da dupla Tó Trips e Pedro Gonçalves. Das deambulações da fantasia noir que iniciaram com “Vol.1”, editado em 2004, até “A Bunch of Meninos” (2014), passaram-se 10 anos de construção em torno de uma música que é Lisboa e Portugal na multiplicidade das linguagens que gera. Em 2018, os Dead Combo trazem disco novo, gravado nos Estúdios Namouche com produção de Alain Johannes. A data em Leiria integra a tour nacional a anunciar em breve que contará com músicos convidados, em formações inéditas e surpreendentes.

José Adelino Barceló de Carvalho, 76 anos, é um nome esculpido na história da música do mundo, de África, da lusofonia e, claro, de Angola — ou não fosse esse o país a receber o nascimento da voz de Bonga. Sim, é de Bonga que falamos, filho do semba e padrinho do género além das fronteiras de Ndongo, dos grandes lagos e do mais velho dos continentes. Bonga é um ícone vivo da cultura angolana, de quem ouve música em português, mas sente pelo mundo todo. O artista vai a Leiria pôr a cidade do Lis a dançar, reacender o seu repertório de culto e apresentar novas canções.

 

A jogar em casa, os Nice Weather for Ducks são 5 rapazes filhos da internet, agarrados à música ao vivo e viciados em canções. Descobriram que uma sede recreativa sem vizinhos pode ser uma bela sala de ensaios e, num único fim de semana, gravaram “Quack”. Depois, em 2016 gravaram “Love Is You And Me Under The Night Sky”. Rodaram meio país, foram mimados em Espanha e tornaram-se num dos nomes linha da frente da leiriense Omnichord Records. A Porta será ocasião de confirmar  a amálgama de sons, vozes e estilos musicais destes rapazes, capazes de reciclar imaginários e influências, com liberdade, identidade própria e aprumo visual.

De Amesterdão para Leiria, as Blue Crime trazem guitarras shoegaze imbuídas em harmonias que tranquilizam canções-sirene vibrantes de intensidade. Equiparam a sua força sónica à explosão de 200 mil milhões de sóis, reclamando uma proximidade entre si e o público que transcende linguagem ou pensamento para criar um caos livre e desenfreado. A banda integra a editora e coletivo artístico Meduse MagiQ, que se foca sobre o empoderamento criativo feminino através de projetos interdisciplinares.

 

 

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