Linda Martini e Alpha (a mítica banda de Bristol) são dois dos nomes confirmados para a 8ª edição da Romaria Cultural, que traz, mais uma vez, as artes às ruas da cidade de Gouveia, nos dias 29 a 31 de julho. A eles juntar-se-ão Maria Reis, The Quartet of Woah!, Verbian e Samuel Martins Coelho. Destaca-se ainda a realização de duas residências artísticas do qual resultam os espetáculos “Mala de música e estórias” e “Tear em concerto”.
Com a programação ainda a ser ultimada, a Romaria Cultural avança, para já, alguns dos nomes confirmados para a 8ª edição deste fim de semana de artes: Alpha e Linda Martini irão atuar sábado (30 de julho), no Anfiteatro da Cerca, um espaço forte na memória coletiva local. A banda de Bristol, herdeira do trip hop de Massive Atack e Portishead irá apresentar pela primeira vez ao vivo o seu último trabalho “Faillure”, que estará longe de o ser…
Os Linda Martini, que vêm cimentando um culto fervoroso de norte a sul do país desde 2003, apresentam-se em 2022 com “Errôr”, nome do seu sexto álbum.
A noite de sexta-feira está reservada, no mesmo anfiteatro, aos portugueses Verbian e The Quartet of Woah! que, a oito mãos, desbravarão aquele ambiente natural a cortamato.
Durante o dia, a Romaria Cultural voltará a expandir-se para o centro da cidade e convidará a permanecer no Mirante do Paixotão para ouvir Maria Reis, ao final da tarde de sábado. A artista levará a esse jardim uma coleção de temas com enfoque no recém lançado álbum “Benefício da Dúvida” e em “A Flor da Urtiga“ (2020), gravado com a colaboração de Noah Lennox (Panda Bear, Animal Collective).
No domingo, em jeito de encerramento, a Praça de S. Pedro receberá o violinista Samuel Martins Coelho, e a gentileza do seu segundo álbum “Cura”, no qual será possível percecionar a simbiose entre o jazz, clássica/contemporânea e folk/country. Como espetáculos inéditos, destacam-se ainda a “Mala de músicas e estórias” com um concerto documental intitulado “Gigantes de Pedra” que recolhe memórias de Melo, aldeia-natal de Vergílio Ferreira; e “Tear em Concerto”, um concerto-performático que pretende utilizar o tear como um instrumento dual, reinventando-o num contexto contemporâneo. Estes processos criativos serão desenvolvidos em colaboração com a comunidade local.
Quanto à restante programação, a cidade palpitará de uma energia criativa, traduzida em outras iniciativas e espetáculos de proximidade, exposições, conversas e oficinas que terão lugar em palcos informais. Continuarão, assim, a promover-se diálogos entre as diferentes artes e a disponibilizar uma oferta totalmente gratuita, encorajando a que neste verão todos se aproximem de novo das artes e subam a esta encosta única da Serra da Estrela.
