Elétrico… Corrente de música e energia no Parque da Pasteleira

O Parque da Pasteleira é o palco escolhido para o primeiro Elétrico Porto Music Experience, um festival de música, dança, arte e tecnologia, que se realiza de 20 a 22 de Julho. O Elétrico, apresentado hoje, traz o mundo ao Porto e leva o Porto ao mundo, assumindo-se como um veículo de emoções ao ligar passado e futuro, antigo e novo, e, claro está, mostrar o estado de espírito fresco e irreverente que se vive na cidade.

Partindo das vibrações de Berlim, Barcelona ou Detroit, cabe ao Porto ser o anfitrião de um evento que privilegia o contacto com a natureza, o sol e o ar livre, com propostas musicais que vão do jazz ao techno, passando pelo soul, funk, disco e house. Desta forma, o Elétrico, que também associa o seu nome ao mítico meio de transporte portuense, assume-se como um espaço lúdico, oferecendo no Parque da Pasteleira um sistema de som, e respectiva pista de dança, food trucks, área de conforto e uma zona de vinhos.

 

A abertura do Elétrico é da responsabilidade de Dharum & Helder Pizzicato, a mesma dupla que este ano será responsável pelo encerramento do Boom Festival, e a performance Raio de Sol.

O line-up do festival mistura de forma ecléctica nomes que marcam a história da música electrónica, como Larry Heard (ou Mr. Fingers), Delano Smith, Nightmares on Wax, a escola de Chicago de Miss Honey Dijon, o carisma eloquente e abordagem descomplexada de Peggy Gou,  ZIP (Thomas Franzmann), fundador da mítica Perlon e um dos nomes mais respeitados do house minimal e que pela primeira vez se apresenta no Porto, ou mesmo Fumiya Tanaka o “Minamoto no Yoritomo” da electrónica de dança japonesa. Cristi Cons e Vlad Caia, com o projecto SIT, Joseph Seaton’s e o seu alter-ego Call Super, Rhadoo, Sonja Moonear, DeWalta, e Nicolas Lutz são outros dos nomes que prometem trazer o melhor som até ao Porto.

 

Mas este é um festival português que se quer de mostra e promoção dos talentos nacionais. O Elétrico conta assim com o sempre fresco “GuruRui Vargas ou os jardins sonoros de João Maria, assim como os talentos locais de Gusta-VO, João Semedo, João Tenreiro, André Cascais, Vasco Valente, a ensolarada Mafalda e a presença carismática de Diana Oliveira.

O Eléctrico é também uma experiência que vai além da música, e por isso aposta numa componente de sustentabilidade cultural. Em parceria com a empresa ‘JCDecaux’ e o mítico espaço portuense de intervenção cultural ‘Maus Hábitos’, estará patente o projecto Mupi Gallery, que usa as estruturas dos mupis como instalação no parque para mostrar um conjunto de fotografias artísticas.

Quem também irá marcar presença no festival é o projecto Sábado-feira, promovendo, ao longo dos três dias, uma feira de arte onde se podem encontrar trabalhos de fotografia, pintura, desenho, ilustração, pósteres, fanzines, publicações ou cerâmica, entre outros trabalhos de autor.

A celebração do poder da tecnologia é outro dos propósitos deste festival, que vai juntar start-ups no Elétrico Press Start, em parceira com o The Next Big Idea. Trata-se de um espaço onde não vão haver os tradicionais  “pitchs” ou concursos, mas sim um podcast gravado live, o primeiro sobre inovação e empreendedorismo, em que um conjunto de fundadores de startups, investidores e parceiros de ideias vão contar a sua história e por que Warhol tinha razão quando dizia que o negócio é a arte suprema.

Foco, energia e equilíbrio. É esta corrente que vai ligar todos os presentes no Parque da Pasteleira, incluindo sessões de meditação diárias. Para isso, os visitantes são convidados a participar em disciplinas como o Lu Jong, uma prática do budismo tibetano que consiste numa série de simples movimentos corporais, combinados com a respiração, que exercem efeitos profundos sobre a saúde do corpo, mente e espírito.

 

O Sacred Dance Ritual é outras das propostas revigorantes do Elétrico, uma experiência única e rica em música electrónica e étnico tribal, através da dança e estímulos sensoriais dos cinco sentidos e elementos. Cada participante será convidado a fazer uma viagem de olhos vendados e descalço, dançando ao som e ritmo de um DJ Set.

Contando com a parceria da Porto Lazer e da Câmara Municipal do Porto, para além da Pernod e da Unicer, o Elétrico Porto Music Experience nasce da vontade, paixão pela música electrónica, arte, tech, e pela própria cidade, do seu grupo de fundadores: Vítor Magalhães, co-fundador e CEO da empresa BySide, Ruben Domingues, fundador e CEO da RDZ, agência de música, responsável pela programação do Indústria Club, e Rui Cardoso, sócio do Indústria Club. Um choque de energia a não perder na cidade do Porto.

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