Devendra Banhart, Nils Frahm e Lisa Morgenstern na programação do Theatro Circo até ao fim do ano

O Theatro Circo acaba de desvendar a sua programação de setembro a dezembro com uma panóplia de espetáculos de artistas internacionais e nacionais na área da música, teatro e dança, acolhendo vários festivais, exposições, e ciclos de cinema.

A rentrée de setembro tem-nos habituado a um programa preparado pelo Theatro Circo especificamente para a Noite Branca, a qual decorre entre os dias 8, 9 e 10 de setembro, com espetáculos do Conservatório Bomfim (dia 8), Departamento de Música da Universidade do Minho (dia 9), Conservatório de Música Calouste Gulbenkian (dia 10), e várias sessões de curtas-metragens, entre eles “A Menina Parada” de Joana Toste, “Amélia & Duarte”, das realizadoras Alice Guimarães e Mónica Santos, e o aclamado “Ice Merchants” de João Gonzalez. Terão também lugar as atividades “2025: Uma Viagem No Tempo”, “Trocado Por Miúdos” e “Caixa dos Desejos”, promovidos pela Braga 25, com o objetivo de aproximar e convidar a população de Braga a pensar e envolver-se na nomeação de Braga como Capital Portuguesa da Cultura em 2025.

Depois de uma primeira edição dedicada a Manuel de Oliveira, o cinema regressa em formato ciclo com o realizador João Pedro Rodrigues em destaque, “O nosso João Pedro”, entre os dias 12, 13 e 14 de setembro, com os filmes “A Última Vez Que Vi Macau”, “Morrer Como Um Homem”, “O Ornitólogo”, bem como uma oficina de cinema de animação nos dias 25 e 26 de setembro com a artista visual Joana Nogueira.

 

O Theatro Circo recebe a abertura dos Encontros da Imagem no dia 16 de setembro, com a exposição “On the exploration of fragmented futures” de Carlos Barradas, cuja exibição estará patente até dia 21 de outubro.

Nos dias 22 e 23 de setembro, estreia a criação de Paulo BrandãoSe Desta Janela, Debruçando-me”, a partir do texto “O Marinheiro” de Fernando Pessoa, escrito em 1913 e com interpretação de Carminda Soares, Maria R. Soares e Francisca Sarmento.

A 29 de setembro, inserido no Segunda Casa, a Companhia Palcos Instáveis apresenta “Ming the Clam and the Immortal Jellyfish” da performer e criadora Ana Rita Xavier, espetáculo este fruto da residência artística que a criadora fará no Theatro Circo.

A fechar o mês de setembro, com estreia a dia 28 e com sessões até dia 1 de outubro, a Companhia de Teatro de Braga estreia a peça “Tempestade”, de William Shakespeare, e com encenação de António Pires, um espetáculo que juntará a Kyiv National Operetta’s Theatre, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Coro do Festival de Verão.

 

O pianista português Luís Magalhães encerra o ciclo Casa de Partida no dia 4 de outubro da mesma forma que o iniciou, com um concerto solo. Nesta noite, Luís Magalhães terá no seu programa obras de Mozart, Beethoven, Debussy e Prokofieff. No dia 6 de outubro, o compositor Sandy Kilpatrick apresenta o novo disco “How Stars Are Made”, estando associadas a este espetáculo a masterclass “The Magic s You”, no dia 16 de setembro e um workshop de composição nos dias 23 e 24 de setembro no Museu dos Biscainhos. No dia 7 de outubro, é a vez de dois projetos bracarenses se apresentarem, são eles os No!On e St. James Park.

No fim de semana seguinte, a pianista e compositora alemã Lisa Morgenstern, autora da banda sonora da sérieThe Empress, regressa ao Theatro circo para atuar no dia 14 de outubro. Nos dias 19 e 20 de outubro, o Teatro Nacional São João apresenta em Braga a peça “As Bruxas de Salém”, de Arthur Miller, com encenação de Nuno Cardoso.

O Festival Semibreve tem lugar na semana seguinte entre os dias 27 e 29 de outubro, com nomes confirmados como Clarice Jensen, a estreia mundial da colaboração entre Maya Shenfeld e o artista visual Pedro Maia e a atuação de Thomas Ankersmit, entre outros.

O mês de outubro fecha com “Bownd”, dia 31, com mais um espetáculo Palcos Instáveis – Segunda Casa, com direção artística, coreografia e interpretação de Catarina Campos e Melissa Sousa, criação que premeia a dança contemporânea em comunhão com o Hip Hop, o House, a percussão corporal, e o som-vocal.

O mês de novembro abre com o espetáculo de Devendra Banhart (na foto), no dia 8, para apresentar o mais recente disco “Flying Wig”, e no dia 16 de novembro, a coreógrafa e dramaturga Lígia Soares apresenta a sua mais recente criação “A minha vitória como ginasta de alta competição”, “uma peça para ser dita por duas ginastas enquanto treinam para a alta competição, colapsando com a impossibilidade de manter o seu foco face aos dilemas do mundo atual.”

Nos dias 24 e 25 de novembro, o Festival Para Gente Sentada regressa ao Theatro Circo com nomes confirmados como Nils Frahm, Gilsons, Mutu e Josh Rouse. Para encerrar novembro, dia 29, “Na ausência de Ternura”, mais uma criação inserida no Palcos Instáveis – Segunda Casa, pelos criadores Juliana Fernandes e Vitor Gomes.

Para fechar o ciclo de programação de dezembro e de 2023, o Theatro Circo acolhe uma sessão dupla no dia 21, o espetáculo “Aurora” com direção artística de Clara Ribeiro, do Teatro e Marionetas de Mandrágora, espetáculo inserido no projeto “Gnónom – escolas na biosfera”.

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