Depois do Coliseu… “AIDA” de G.Verdi apresentada no Casino do Estoril

A noite de quinta feira, 11 de maio, foi noite de Ópera no Casino do Estoril. Considerada uma das maiores criações operáticas de todos os tempos, a ópera “Aida”, de quatro atos e oito cenas, explora o drama da guerra na vida e no amor, no Egito antigo, no tempo dos faraós, quando os egípcios invadiram a Etiópia.

 

Um drama do amor entre uma escrava etíope chamada Aida, mas de origem nobre e escravizada no reino faraónico, e um general egípcio chamado Radamés, comandante das forças de ocupação do país da escrava (Etiópia). Ao saber que a sua filha, a bela princesa etíope Aida, foi capturada pelos egípcios e ficou prisioneira e escrava da princesa egípcia Amneris, ambas apaixonadas por Ramadés, Amonasro,o rei da Etiópia (pai de Aida) organizou as tropas numa tentativa derradeira para a libertar. Mas, embora o jovem guerreiro da armada egípcia, corresponda à paixão de Aida, sonha regressar a este seu amor secreto coroado de louros da luta contra os etíopes.

No meio desta paixão, surge ainda a sua condenação pelo pai de Aida, que exige também vingança pela prisão e escravatura da filha. Uma ópera de carácter épico, com um excelente aparato cénico, coros, ballets, grandes cenários e atos muito longos. Cantado em italiano e de caráter exótico, cenicamente grandiosa, e de grandes efeitos, plena de dramatismo e intensidade narrativa, e de uma grande modernidade em termos de mensagem.

 

 Fotografias / Reportagem: Arlindo Homem

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