CRIATEK… Criatividade Digital e Tecnologia

O CRIATEK vai mexer com os Aveirenses e com os seus visitantes. De 30 de maio a 2 de junho serão apresentadas peças e artistas de referência nacional e internacional, utilizando espaços interiores e exteriores. Com aposta numa programação diversificada e de qualidade que irá ao encontro do público em geral, do familiar, dos visitantes da cidade nos seus percursos turísticos, mas também do público especializado, a segunda edição do CRIATEK apresenta propostas que despertarão o interesse de todos – de forma transversal – e vai ocupar edifícios culturais municipais, patrimoniais, mas também espaço público e espaços comerciais, criando um percurso entre o Museu de Aveiro (Santa Joana) e o Canal Central e o Mercado do Peixe.

Os projetos apresentados constroem pontes entre Arte, Tecnologia e Criatividade e uma relação sensorial com o público, provocando, por vezes, a sua interação para lá de espetador, também como elemento participante e parte das peças em apresentação.

O CRIATEK é uma experiência, na qual o público também pode influir e fruir das performances ou das peças em exposição, quer de forma imersiva e participativa, quer na criação de imagens que perdurarão nas suas memórias visuais – e digitais.

 

CRIATEK, um festival com artistas de 6 nacionalidades diferentes, 4 estreias nacionais, 9 estreias absolutas, 8 encomendas / site-specific, e 2 residências artísticas. Como propostas artísticas terá uma instalação de Lasers no Jardim do Rossio, que envolverá todos os seus visitantes, uma performance de desenho ao vivo de António Jorge Gonçalves na fachada do Museu de Santa Joana virada para o Jardim, ocupando cerca de 36 metros de largura, será também apresentado Darkless, de Rudolfo Quintas, uma instalação e performance sonora feita por pessoas invisuais, para público visual e You Are a Rainbow, do mesmo artista, que evoca uma paisagem imersiva de cor cujo solo é de sal, remetendo para os sentidos e sentimentos de pertença dos Aveirenses, um espetáculo audiovisual, que para além dos portugueses André Gonçalves e Luís Fernandes (Peixe-Avião), conta também com Lloyd Cole, o ícone musical dos anos 80 e 90. Serão ainda estreados nacionalmente os artistas internacionais que já contam com passagens pelos mais prestigiantes eventos mundiais de Artes Digitais, como os canadianos Maotik, com a peça Flow – nos Claustros da Igreja da Misericórdia, Daniel Iregui, com Moon, na Escola Homem Cristo, Martin Messier, com Boîte no Edifício Fernando Távora, o Colombiano  Tiempo del Ruído de Jorge Barco, no Museu de Aveiro (Santa Joana), mas também de Rudolfo Quintas, ou com a dupla Miguel Carvalhais e Pedro Tudela, também eles com percursos nacionais e internacionais de relevo.

Conta também com artistas portugueses, que surpreenderão pela sua criatividade e inovação, como a dupla Elas Duas, com a apresentação de uma série de baloiços que são instrumentos musicais (ou será que são instrumentos musical que são baloiços?), os Error-43 que levarão o público numa viagem de Realidade Virtual, ou Luís Lucas Pereira, com as desconcertantes Máquinas do Desassossego, com inspiração na obra de Fernando Pessoa, ou com a peça TRIAD, de Nuno Cabrita e Hugo Leal que convoca à partilha de participação para obtenção de ritmos e visuais harmoniosos e ainda as instalações dos The Others, que provocarão na rua a parar e contemplar e interagir, ou com o trabalho de Miguel Cruz, Paul Hardman e Rafael Ferreira, que através da evocação dos visuais de Chladni, onde as frequências sonoras aplicadas a uma chapa com areia, fazem com que a esta desenhe magníficos padrões, que são a base da imagem gráfica do CRIATEK, mas que também poderão ser manipulados pelo público, para criarem os seus efeitos visuais.

O Warm Up que iniciará no dia 25 de maio, com a apresentação de João Martinho Moura e António Rafael e prolongar-se-á até dia 29, com atividades para projeto educativo e mediação de públicos.

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