Coliseu Porto agora é… “Coliseu Porto Ageas”

O Grupo Ageas Portugal estabeleceu uma nova e importante parceria com o Coliseu Porto, que entre várias outras vertentes, adquire a partir de hoje o nome “Coliseu Porto Ageas”. O Grupo Ageas Portugal tem apostado fortemente na Cultura e Artes como eixo estratégico de posicionamento de marca, aliando objetivos de notoriedade, a um forte contributo para o desenvolvimento da sociedade, especificamente neste campo. Com esta aproximação, a Ageas está disponível para apoiar o Coliseu com 900 mil euros em três anos, com possibilidade de renovação por igual período e valor. Durante esse tempo, a sala, inaugurada em 1941, passa a adotar o nome comercial “Coliseu Porto Ageas”.

“O mais importante associado privado fundador do Coliseu, a Ageas, reconheceu e apreciou todo o trabalho, estratégia, resultados e qualidade da programação que este teatro tem desenvolvido desde 2014 com evidente sucesso”, afirmou esta manhã Eduardo Paz Barroso presidente do Coliseu. A parceria foi apresentada esta manhã em Conferência de Imprensa no Coliseu, onde estiveram presentes Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, Eduardo Paz Barroso, Presidente do Coliseu, e Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal.

“Ter o Coliseu como parceiro, presente e futuro, foi uma escolha óbvia. Pelo simbolismo e pela diversidade, mas também pela evolução e visão futura que se pretende para este espaço, pelo que achamos que será a união perfeita. Orgulhamo-nos muito desta parceria e estamos fortemente empenhados em contribuir para que o Coliseu continue a ser uma referência na cultura nacional”. Referiu Steven Braekeveldt durante a apresentação. “A Ageas é um Grupo segurador internacional forte e que aposta em Portugal no longo prazo, do ponto de vista de desenvolvimento do seu negócio e de crescimento, mas também através de um papel ativo e responsável na sociedade. Para tal, escolhemos como aposta estratégica o desenvolvimento da nossa cultura e património, através de parcerias win-win. O Coliseu foi uma escolha óbvia, pelo simbolismo e pela diversidade, mas também pela evolução e visão futura que se pretende para este espaço, pelo que achámos que seria a união perfeita”, disse ainda Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal. “Estamos fortemente empenhados em contribuir para que o Coliseu continue a ser uma referência na cultura nacional”.

“O mais importante associado privado fundador do Coliseu, a Ageas, reconheceu e apreciou todo o trabalho, estratégia, resultados e qualidade da programação que este teatro tem desenvolvido desde 2014 com evidente sucesso”, disse esta manhã Eduardo Paz Barroso, presidente do Coliseu, em conferência de imprensa. A ligação entre as duas instituições “é fruto da importância do Coliseu e do bom trabalho que está a ser feito, e é vital que ele continue”. Esta solução contou com a ajuda empenhada do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

O Coliseu é propriedade da Associação dos Amigos do Coliseu Porto, sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública, fundada em 1995 para evitar a venda do edifício a uma seita religiosa. Atualmente, bate-se com a necessidade imperativa de obras de reestruturação. “Obras que, se não forem feitas, põem de novo em causa a sala e a sua função”, como aconteceu em 1995 em circunstâncias diferentes, lembrou Eduardo Paz Barroso. “Tenho alertado para esta necessidade e tenho procurado junto dos associados de referência, Câmara do Porto, Área Metropolitana e Ministério da Cultura, que encontrem soluções, já que o investimento ronda, numa estimativa inicial, os seis milhões de euros. Dificilmente esse esforço pode ser pedido aos pequenos associados individuais.”

“Falta que a Associação dos Amigos do Coliseu concorde e avalize, em Assembleia Geral, esta solução. E falta ainda encontrar um modelo de gestão que permita à Câmara intervir e investir, o que neste momento não pode acontecer, por razões estritamente legais”, acrescentou o autarca, referindo-se, em parte, ao ponto 2 que será debatido em Assembleia Geral. “Temos, contudo, o caminho traçado, estando a ser ultimada a solução jurídica que o permita fazer, através de um trespasse que garanta os direitos históricos da Associação, dos seus recursos humanos, da sua direção, mas que endosse ao Município a responsabilidade de intervir e gerir”, concluiu Rui Moreira.

 

 

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