Circuito Super Nova no Club de Vila Real

Descobrir uma supernova é uma raridade, e o seu brilho é superior a 100 mil milhões de estrelas da galáxia. Depois de 12 sessões Super Nova de Norte a Sul do país, 20 bandas, 36 concertos e mais de 10000 pessoas a vibrar ao som da nova música Portuguesa, a Super Nova continua errante e procura estruturar e potenciar uma REDE de casas de música ao vivo em todo o território nacional.

A organização de um circuito de espetáculos ao vivo materializa-se, pegando em 3 bandas da nova música portuguesa e produzindo uma digressão que percorre o país durante um período de tempo, possibilitando às bandas todas as condições para uma tour nacional e proporcionando aos espaços programação de qualidade e interacção entre eles.

Com três anos de existência os Whales são Pedro Carvalho, Roberto Oliveira e Vasco Silva. Vencedores do festival termómetro em 2015 e com participação no disco de novos talentos fnac em 2016. Já passaram por palcos como o Musicbox Lisboa, Maus Hábitos, NOS Alive, Indie Music Fest e recentemente o festival Bons Sons. Estrearam-se com o single “Big Pulse Waves” produzido no HAUS e com vídeo do Rui Gaspar (Casota Collective), mas foi em Julho de 2017 que lançaram o seu ultimo single “How Long” com produção da Casota Collective, masterização e captação do Paulo Pereira e vídeo da Casota Collective.

10000 Russos, a banda portuense tem desde há 3 anos para cá feito um percurso singular dentro do mundo do krautrock/shoegaze/psicadélico europeu. Assinados ao melhor estilo cinematográfico junto a um palco pela londrina label de culto, Fuzz Club, encetaram tours europeias que impressionam pelo seu tamanho e quantidade de países. Numa semana estão a tocar num clube de veteranos de 2ª Guerra Mundial em Londres e na seguinte numa fábrica de aço no sul da Bélgica para de repente em 2 meses estarem a actuar num antigo hospital psiquiátrico no meio de Itália . Não é somente a bizarria de alguns dos locais onde encetam as suas performances hipnóticas e do domínio de um trance obscuro, mas também a quantidade de música que têm posto cá para fora.

Os Throes + The Shine englobam aventura e vitalidade. Usam cada grama da sua criatividade para originarem algo singular e que se concentra numa energia completamente efusiva em palco. Oriundos do Porto e de Luanda, a sua génese prendeu-se com a fusão do kuduro com o rock, mas que entretanto alargou os seus horizontes de forma a albergar uma multitude de culturas que podem ir de África à Europa ou da América do Sul aos Estados Unidos.

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