Dez anos passaram desde que o disco homónimo de Capicua foi lançado. Foram dez anos intensos, cheios de concertos, outros discos e colaborações. Dez anos em que a abertura a novos públicos se consolidou, em que o prenúncio de crescimento se confirmou e em que a rapper se foi afirmando, pela sua escrita particular e sua atitude combativa, como uma das figuras maiores do Hip Hop nacional.
Por tudo isto, há que celebrar a década. Há que celebrar tudo de forte e entusiasmante que esse disco fundador representou em 2012, mas sobretudo o que representa de vitalidade e atualidade nos dias de hoje.
Em dois concertos especiais, no Porto a 25 de Fevereiro no Plano B e em Lisboa a 4 de Março no Musicbox, Capicua recupera os temas mais marcantes do primeiro disco, misturando-os com outros que raramente estiveram em palco, mas que pelo seu rasgo merecem ser relembrados, num concerto em que há ainda espaço para o último disco e para uma ou outra coisa inesperada.
Curioso é pensar que a apresentação do disco há uma década foi precisamente no Plano B e num grande evento da Optimus Discos no Cais do Sodré e que na altura já D-One já estava nos pratos. Em 2022, juntam-se também o Virtus nas programações e Joana Raquel e Inês Malheiro nas vozes de suporte.
