Caixa de Luz de João Gil despede-se da Invicta

A Caixa de Luz, “Os Jardins de Nós”, despediram-se do Porto, ontem, dia 26 de setembro de 2021, tendo como convidado, Miguel Araújo.

O alinhamento seguiu, mais ou menos, dentro do habitual, ou seja, João Gil interpretou “A Seita Tem um Radar”; “Memórias De Um Beijo”; “Tudo Contigo”; “Razão De Ser”; “Deixa-te Ficar Na Minha Casa” e “Timor”.

Todos os temas são tocados e interpretados de forma magistral, mas não posso deixar de destacar o que me tocou mais, talvez pela cumplicidade, pela voz feminina, que se destaca, talvez pelo cenário como pano de fundo, “Razão De Ser”, interpretado com Ana Mesquita.

 

O segundo momento, desta magnífica Caixa De Luz, é apresentado por João Gil, como um “momento especial, momento especialíssimo”, e continua “Ele escreve como ninguém, ele compõe como ninguém, ele canta como ninguém”. Miguel Araújo entra em cena, e também ele elogia João Gil referindo que sabe todas as suas músicas de cor.

Começam por interpretar “Caçador De Adiça”, “Nina”, “Senta- te Aí”,” Zorro”, tema este dedicado a António Zambujo . Tanto talento junto em palco!

Miguel Araújo interpreta a solo ”Serenata do Norte”, mais um momento único!

 

Entra João Gil, que prontamente chama, ao palco, Rafael Gil e são interpretados os temas, “O Cheiro Dos Livros”; “Porto Sentido”, interpretado em conjunto com o público, “Ao Sul”, destaco a parte instrumental, protagonizada por Rafael, todo ele é música, é fenomenal; “Perdidamente”; “Postal Dos Correios”, cuja última parte é interpretada pelo público inúmeras vezes até à reentrada de João Gil em palco.

Entramos na reta final desta tertúlia, são interpretados os temas “Quântica” e “Fim”.

Chama, de volta ao palco, Miguel Araújo e Rafael Gil, interpretam “A Fonte” e terminam com “Loucos De Lisboa”, que final apoteótico, canta o público, o trio que está em palco brinda a plateia com uma desgarrada de guitarras que é somente surreal, tanto talento, tanta luz, tanto brilho.

 

Para mim foram cinco tertúlias únicas, todas elas recheadas de talentos, a sala2 da Casa da Música, foi pequena para esta Caixa de Luz. Não posso deixar de referir e enaltecer, por não conhecer, o talento extraordinário de Rafael Gil, Ana Mesquita e Maria Mendes.

Quanto a todos os outros intervenientes, só vieram demonstrar aquilo que já sabíamos, que são brilhantes e transpiram talento.

 

A Cultura estava a fazer tanta falta.

Vamos apoiar os nossos artistas, pois eles são magníficos e precisam de ser valorizados.

A nossa Cultura é Grande, como nós Portugueses!

 

 Reportagem: Ana Cristina

 

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