Bowie para sempre…

Sempre que desaparece uma grande figura da música do século XX sucedem-se as mensagens de pesar e as avaliações artísticas. Mas quando David Bowie morreu, em janeiro de 2016, a onda de comoção que atravessou o Mundo foi avassaladora, num fenómeno talvez só comparável ao que aconteceu, em 1980, com a morte do seu amigo John Lennon.

Porque David Robert Jones, para sempre imortalizado como Bowie, conseguiu de alguma forma tocar o coração de todas as pessoas com quem contactou, fosse pessoalmente ou através da sua obra. Sempre presente, sempre relevante, sempre diferente, sempre atento, sempre inovador, foi cantor, performer, ator, artista plástico e agregador de talentos, marcando sucessivas gerações de admiradores desde os anos 60.

Hoje, dia 10 de janeiro, faz 2 anos que morreu David Bowie. No dia 8 de Janeiro deste ano o músico britânico faria igualmente 71 anos.

Dias antes da sua morte, Bowie editava editava o seu último disco, “Black Star”, disco que trazia um conjunto de mensagens, bem evidente em “Lazarus”, onde Bowie falava de si, da sua imagem e da sua presença no mundo vista pelos outros, mas acima de tudo trazia uma sonoridade muito própria e única que só Bowie sabe reinventar.

Bowie para sempre…

 

(Paulo Homem de Melo)

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